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Bruno Lage quer uma segunda vaga dos resultados da primeira volta. Mas este Wolves parece ter parado no pico

Este artigo tem mais de 2 anos

Depois de 4 vitórias consecutivas, o Wolves já leva duas derrotas seguidas e mostrou sempre muito pouco no desaire com o Arsenal (0-1). Trincão voltou de lesão, Gabriel Magalhães marcou o único golo.

Wolverhampton Wanderers v Arsenal - Premier League
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Raúl Jiménez foi titular mas não conseguiu evitar a derrota frente ao Arsenal

Wolves via Getty Images

Raúl Jiménez foi titular mas não conseguiu evitar a derrota frente ao Arsenal

Wolves via Getty Images

As quatro vitórias consecutivas do Wolverhampton contra Manchester United, Sheffield United, Southampton e Brentford, todas durante o mês de janeiro, valeram a Bruno Lage o prémio de Treinador do Mês da Premier League logo no arranque de 2022. Contudo, no passado fim de semana, a equipa mais portuguesa de Inglaterra caiu com estrondo frente ao Norwich, na quarta ronda da Taça, e perdeu desde logo uma das frentes competitivas da temporada.

Esta quinta-feira, no regresso do campeonato e com uma receção ao Arsenal, o Wolverhampton tinha a oportunidade e o objetivo de recuperar a série vencedora e manter a posição no top 10 da classificação que permite sonhar com as vagas europeias. Até porque Bruno Lage, com base no que a equipa tem vindo a fazer, não permitia qualquer tipo de desaceleração depois da derrota na Taça.

“Temos um bom grupo de jogadores, com essa mentalidade de trabalhar muito e de colocar o clube num nível diferente, de colocar as próprias carreiras num nível diferente. Eles jogam para mim mas sei ver o que fizeram por este clube nos últimos quatro meses. É a segunda vaga comigo e quero conquistar mais coisas, acho que eles estão na mesma página. Se não estiverem, é difícil mudar mentalidades, é mais fácil mudar pessoas (…) É essa a minha ambição, é essa a minha personalidade, são essas coisas que quero transmitir aos jogadores e à equipa. Eles precisam de entrar em cada jogo para dar o seu melhor. Depois disso, vemos o que acontece”, atirou o treinador português, que voltava a contar com Jonny Otto, espanhol que há muito estava afastado dos relvados por lesão.

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Trincão também voltava de lesão diretamente para o onze inicial, onde completava o trio ofensivo com Raúl Jiménez e Podence, e Rúben Neves, Nélson Semedo e José Sá mantinham a habitual titularidade. Fábio Silva começava no banco — assim como acontecia com Nuno Tavares do lado do Arsenal, onde Odegaard, Saka e Martinelli apareciam no apoio a Lacazette e Cédric era titular na direita da defesa.

Num confronto entre duas equipas que estavam separadas por dois pontos antes do apito inicial, a diferença fez-se com um golo solitário: ainda antes da meia-hora, Gabriel Magalhães aproveitou uma confusão na grande área do Wolverhampton para concretizar uma recarga (25′), num lance onde toda a defesa da equipa de Bruno Lage ficou mal na fotografia. Os gunners ainda ficaram reduzidos a dez unidades já na segunda parte, quando Martinelli viu o segundo cartão amarelo, mas o Wolves não conseguiu sequer chegar à igualdade num jogo onde conseguiu demonstrar a qualidade e o nível que já apresentou ao longo da temporada.

O Wolverhampton sofreu a segunda derrota consecutiva mas mantém o oitavo lugar da Premier League, até pelos dois jogos que tem atraso, enquanto que o Arsenal cimentou a quinta posição da classificação. Bruno Lage quer a segunda vaga dos resultados positivos que lhe valeram o prémio de Treinador do Mês — mas este Wolves parece ter travado no pico da onda.

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