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Bolsonaro submeteu-se a cinco testes PCR à Covid-19 para estar perto de Putin (ao contrário de Macron e Scholz)

Este artigo tem mais de 2 anos

Para dar um aperto de mão e estar sentado junto a Putin, Bolsonaro teve de fazer 5 testes PCR. Líderes elogiam-se, mas brasileiro teve de se demarcar por ter dito que estava "solidário" com a Rússia.

Presidents of Russia and Brazil meet in Moscow
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Os dois Presidentes sublinharam que partilham "valores comuns", como a "crença em Deus e a defesa da família"

Mikhail Klimentyev/TASS

Os dois Presidentes sublinharam que partilham "valores comuns", como a "crença em Deus e a defesa da família"

Mikhail Klimentyev/TASS

Era uma visita marcada há meses e que não tinha como pretexto a escalada de tensão entre a Ucrânia e a Rússia — aliás, o tema nem teve grande preponderância durante o encontro. Esta quarta-feira, Jair Bolsonaro esteve reunido com Vladimir Putin e conseguiu sentar-se junto ao homólogo russo e até dar-lhe um aperto de mão. Mas, para que tal fosse possível, o Presidente brasileiro teve de se submeter a cinco testes PCR à Covid-19, informa a Folha de São Paulo.

Contrariamente ao Presidente francês e ao chanceler alemão, que não realizaram o despiste à doença por receio que o seu ADN fosse roubado, Jair Bolsonaro aceitou as exigências sanitárias russas e foi-lhe permitido estar próximo de Putin. Enquanto Emmanuel Macron e Olaf Scholz estiveram sentados numa mesa a seis metros de distância do Presidente russo, o chefe de Estado brasileiro, que não está vacinado, esteve frente a frente.

Presidents of Russia and Brazil meet in Moscow French President Emmanuel Macron in Moscowâââââââ Russian President Putin and German Chancellor Scholz meet in Moscow

As diferenças da posição das mesas nos encontros com Bolsonaro, Macron e Olaf Scholz

Mikhail Klimentyev/TASS

Durante o encontro, os dois líderes falaram sobre vários temas. Jair Bolsonaro demonstrou-se “muito feliz” pelo convite e destacou que os países têm “muito a colaborar em várias áreas”, desde a “defesa ao gás à agricultura”. “Tenho a certeza que esta passagem é o retrato para o mundo que nós podemos crescer muito com as nossas relações bilaterais”, afirmou o Presidente brasileiro.

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Italiano construiu a mesa que separou Putin e Macron. Hoje custaria 100 mil euros

Vladimir Putin retribuiu os elogios, considerando o Brasil como o “principal parceiro comercial na região da América Latina”, sendo uma “alegria” receber, em Moscovo, Jair Bolsonaro. “Estamos a retomar as relações que foram interrompidas pela pandemia”, disse, indicando que os dois países trabalham “ativamente” nos fóruns internacionais.

Presidents of Russia and Brazil meet in Moscow

Bolsonaro e Putin sentados lado a lado durante o encontro

Mikhail Klimentyev/TASS

Os dois Presidentes sublinharam que partilham “valores comuns”, como a “crença em Deus e a defesa da família”. Vladimir Putin apresentou também as suas condolências às dezenas de vítimas mortais que perderam a vida devido ao mau tempo em Petrópolis, ao passo que Bolsonaro aproveitou para “agradecer” ao homólogo russo o facto de defender a soberania brasileira na região da Amazónia.

Sobre a situação na Ucrânia, os dois chefes de Estado praticamente não falaram sobre o assunto. Jair Bolsonaro afirmou estar “solidário” com a Rússia, enquanto Vladimir Putin salientou que apoia a “diplomacia para resolver problemas” e criticou aquilo que caracteriza como o “isolacionismo norte-americano”.

Presidents of Russia and Brazil meet in Moscow

Bolsonaro e Putin dão um aperto de mão

Vyacheslav Prokofyev/TASS

No final do encontro — e tendo em conta as tensões entre os EUA e a Rússia —, Jair Bolsonaro decidiu demarcar-se do que tinha dito anteriormente, de forma a não criar hostilidades com Washington. Em comunicado, o chefe de Estado brasileiro esclareceu que o Brasil é “solidário” com “todos os países que querem e se empenham pela paz”. “O mundo é a nossa casa e Deus está acima de nós. Pregamos a paz e respeitamos todos aqueles que agem dessa maneira”, lê-se ainda.

 
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