Já não restam dúvidas: mais de 27 anos depois do assassinato brutal de Stacy Falcon-Dewey e do filho de três anos, Jacob Dewey, num subúrbio de Seattle (Estados Unidos), Jerome Frank Jones é o culpado das mortes. Em 1994 já tinha sido acusado de homicídio qualificado e, após vários evidências submetidas a testes de ADN, vestígios de Jones foram encontrados no casaco que a criança tinha vestido antes de morrer.

O réu amarrou Stacy Falcon-Dewey, espancou-a, violou-a e provavelmente disparou contra o filho à sua frente antes de a matar. A invulgar violência e crueldade destes assassinatos demonstram o perigo extremo que ele representa para a sociedade”, mencionavam os documentos do tribunal, citados pela CNN.

Jones está atualmente preso por ter matado um homem em 1995 na Califórnia, sem possibilidade de liberdade condicional até 2030. Se for acusado deste caso no dia 1 de março, Jones enfrentará uma sentença de prisão perpétua. Numa entrevista com o então suspeito, ele confirmou que viveu perto de Renton de 1994 a 1995, mas negou ter conhecido Falcon-Dewey.

Os corpos das vítimas foram descobertos no dia 28 de outubro de 1994, depois de um estafeta do jornal Seattle Times chamar o 911 (número de emergência dos EUA) para reportar que viu o corpo da mãe. Quando as autoridades chegaram, encontraram o par deitado no meio da estrada, próximo do carro de Stacy, ambos com um tiro na cabeça, sendo que a arma usada nunca foi encontrada.

Com base nas amostras recolhidas, a polícia acredita ter existido uma luta no local do crime: “Por exemplo, parte do conteúdo da mala de Stacy estava espalhado pelo veículo, incluindo a carteira. As chaves do carro pareciam ter sido atiradas [para o espaço] entre o banco do condutor e a porta e não eram facilmente visíveis”.

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