O chefe da delegação russa às conversações com a Ucrânia acusou esta segunda-feira Kiev de ter impedido a retirada de civis das zonas de combate, horas antes do início da terceira ronda de negociações.

Vladimir Medinsky disse a uma televisão russa que o estabelecimento de corredores humanitários será discutido de novo no encontro que estava previsto para começar na Bielorrússia pelas 17h00 locais (14h00 em Lisboa).

“Os nacionalistas que tomaram posições nas cidades, continuam a manter lá civis e a utilizá-los direta e indiretamente, inclusive como escudos humanos, o que é obviamente um crime de guerra”, disse Medinsky na televisão estatal russa.

A criação de corredores humanitários foi discutida na segunda ronda de negociações, realizada na quinta-feira, 3 de março. A medida destinava-se a retirar civis de zonas de combates e a entregar alimentos e medicamentos, mas não foi aplicada com sucesso, com ambas as partes a responsabilizarem o lado contrário.

A primeira ronda de negociações realizou-se em 28 de fevereiro, também na Bielorrússia, quatro dias depois do início da invasão da Ucrânia pela Rússia.

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