O uso de máscara vai continuar a ser obrigatório em Portugal, pelo menos até ser atingido um patamar de estabilidade em relação ao número de novas infeções e de óbitos, explicou, esta terça-feira, Graça Freitas.

A máscara, como medida isolada, não é suficiente para baixar o número de mortes associadas à covid-19, mas a diretora-geral da Saúde explicou, na Sic Notícias, que existe um receio de se abrir “novamente um comporta, mesmo que seja uma comporta pequena e, portanto, voltar-se a assistir ao aumento do número de casos“.

Assim, a máscara só deixará de ser obrigatória “quando estivermos num patamar mais seguro”. E, neste contexto, existe sempre uma incógnita, “que é o aparecimento de uma nova variante”.

A covid não desapareceu, a pandemia continua”, acrescentou Graça Freitas.

A linha para aliviar na generalidade todas as medidas restritivas seria de 20 óbitos por milhão de habitantes e, neste momento, os dados referentes a Portugal indicam que a mortalidade está nos 28,5 óbitos por milhão de habitantes.

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Nas escolas, o uso de máscara deverá manter-se durante o próximo terceiro período de aulas. O anúncio formal será feito na próxima segunda-feira, mas os estabelecimentos de ensino já receberam a respetiva orientação.

Escolas aconselhadas a comprar máscaras para o 3º período