O grupo Condé Nast anunciou o encerramento da Vogue Rússia em consequência da invasão do país à Ucrânia e à censura relacionada com essa decisão segundo o CEO, Roger Lynch.

Segundo Lynch “a escalada na severidade das leis de censura, que reduziram significativamente o discurso livre e punem os jornalistas por simplesmente fazerem o seu trabalho” a empresa considera que é “impossível continuar o trabalho na Rússia”.

A informação, citada na Vogue Business, foi enviada aos funcionários através de um e-mail. Há mais de 20 anos que a Condé Nast publica títulos na Rússia: além da Vogue Rússia também a QD, QD Style, Tatler, Glamour e AD.

De acordo com a informação disponível cerca de 10% dos funcionários da empresa de media continuarão a trabalhar para manter as obrigações enquanto os outros serão indemnizados, receberão assistência e serão recolocados em vagas abertas noutros mercados.

Lynch confessa ainda que tem “um peso” pelos funcionários russos que “não escolheram esta guerra, mas continuam a sofrer com as suas consequências.” Estou extremamente grato às nossas equipas na Rússia pelos muitos anos de dedicação a construir excelentes publicações que cumpriram com os elevados padrões da Condé Nast.”

A Vogue passa assim a ser mais uma das centenas de empresas multinacionais ocidentais que optaram por deixar a Rússia, neste caso 55 dias depois do início da invasão à Ucrânia.

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