O batalhão Azov, foco da resistência ucraniana em Mariupol, garantiu esta quarta-feira que a cidade não se vai render, apesar da destruição que os ataques do Exército russo provocaram.
“É uma cidade completamente destruída, bombardeada, queimada e degradada pelos ocupantes russos. Há centenas de cadáveres nas ruas“, denuncia a unidade militar, que se mantém na cidade.
Na rede social Twitter, o batalhão publicou um vídeo que garante demonstrar o cenário descrito na mensagem. Porém, para os militares a rendição não é uma possibilidade.
Що таке Маріуполь і маріупольці сьогодні?
Це повністю зруйноване, розбомблене, спалене та зґвалтоване російськими окупантами місто. Це сотні мертвих тіл на вулицях. Це поховання членів сімей у дворах, у дитячих садках, постійні обстріли житлових районів російськими вбивцями.???????? pic.twitter.com/5S5VRVzbz1
— Azov Brigade (@azov_media) April 20, 2022
“A cidade não se rende e continua a ser ucraniana enquanto for defendida por defensores corajosos até à última bala. A cidade deve ser ucraniana para ter esperança de um futuro feliz”, pode ler-se na publicação.
A Rússia deu esta quarta-feira um novo prazo à Ucrânia para entregar Mariupol. No entanto, o limite passou às 12h (hora de Lisboa) e os militares ucranianos no terreno não pousaram as armas.
Esta quarta-feira foi aberto um corredor humanitário em Mariupol, revelou a vice-primeira ministra ucraniana, Iryna Vereshchuk. O anúncio surge após três dias sem acordo para retirar pessoas em segurança de cidades que estão a ser alvo de ataques.
De acordo com a Sky News, um pequeno grupo de civis conseguiu sair esta quarta-feira de Mariupol em direção a Zaporíjia.