Foi sedutora, mas não escapou a uma pena de prisão de 30 anos. A femme fatale Angelina Barini, uma prostituta ítalo-canadiana, matou pelo menos quatro homens em Nova Iorque (EUA), provocando-lhes uma overdose de GBL — substância conhecida como “droga da violação”, por levar rapidamente à perda de sentidos — e fentanil. O propósito? Roubá-los.
Drogou e matou mais de uma pessoa por uns poucos dólares (…) A sentença significativa imposta ao réu é justificada pelo seu chocante desprezo pela vida humana”, justificou o procurador Breon Peace, em comunicado.
A trabalhadora do sexo não agiu sozinha naquele que é considerado o seu pior crime: o seu ex-noivo e narcotraficante, Leslie Lescano, foi cúmplice na morte do chef Andrea Zamperoni, que trabalhava no Cipriani Dolci em Manhattan.
How Many Years in Jail, Prostitute Angelina Barini Will Be Spending After Being Caught Drugging and Robbing Men, But Took it Too Far and Killed Three of the Guys Including Chef Andrea Zamperoni; Name That City (Video-Pics) https://t.co/HqG5UOMn0u pic.twitter.com/fy9EASkQZN
— Robert Littal BSO (@BSO) April 27, 2022
Graças a mensagens trocadas pelos criminosos no Facebook, a 16 de agosto de 2019, foi possível confirmar o par agiu em conjunto. “Tenho uma oportunidade de negócio para ti…”, escreveu a mulher de 43 anos, pedindo assim ajuda ao amante. Lescano não hesitou: “Sim, minha rainha”, respondeu.
O modus operandi foi o já descrito e tudo se passou num motel a 18 de agosto de 2019. Três dias após o assassinato, Barini foi presa pela polícia no local do crime — o quarto — e onde o corpo de Zamperoni estava escondido num cesto de roupa suja. Mediatismo do caso à parte, a notícia abalou de tal forma a família da vítima que até hoje os pais permanecem em silêncio.
Por seu turno, o advogado Antonio Secci, que representou a família do chef nas fases iniciais do julgamento, considerou: “Sem o acordo de confissão e a opção de se declarar culpada, a mulher teria sido condenada à prisão perpétua”, cita-o o El Mundo.