A guerra custou à McDonald’s 127 milhões de dólares (cerca de 121 milhões euros) no último trimestre, como revela a marca em comunicado.

Os salários do staff, o pagamento dos alugueres e dos fornecedores custaram à empresa 27 milhões de dólares (cerca de 26 milhões de euros), enquanto os restantes 100 milhões de dólares (aproximadamente 95 milhões de euros) referem-se ao stock não vendido.

A empresa de fast food anunciou no início de março que encerraria temporariamente os seus 847 estabelecimentos na Rússia, como resposta à invasão da Ucrânia. Os cerca de 100 restaurantes no país de Zelensky foram igualmente encerrados por tempo indeterminado no fim de fevereiro. Juntos representaram 9% da receita da McDonald’s em 2021, segundo a CNN.

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A McDonald’s, na época, garantiu que continuaria a pagar aos seus 62 mil funcionários russos. O CEO Chris Kempczinski salvaguardou esta quinta-feira, conta a emissora norte-americana, que o apoio financeiro está também a ser direcionado aos trabalhadores ucranianos: “Nos dois países, continuamos a pagar aos funcionários e a providenciar apoio adicional”.

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Até o fim do segundo trimestre, a empresa irá atualizar os planos para a região, garantiu Kempczinski.

Em contrapartida, mundialmente, as vendas nos restaurantes abertos há pelo menos 13 meses aumentaram 11,8% no respetivo trimestre.