Questionado sobre a saída de Sara Guerreiro, o primeiro-ministro, António Costa, afirmou lamentar a exoneração e consequente substituição da secretária de Estado da Igualdade e Migrações, pedindo “respeito” e dizendo-se “envergonhado” pela cobertura mediática.

“Agradecia que os jornalistas tivessem um pouco de respeito”, disse em declarações aos media. “Não é por serem membros do Governo que as pessoas deixam de ser seres humanos e, como todos os seres humanos, correm o risco de terem problemas na vida pessoal e de saúde”, afirmou. Sara Guerreiro sai por motivo de doença, tal como o Observador apurou, ao fim de 33 dias após ter tomado posse.

“Sinto-me envergonhado com o que vi, em especial numa certa televisão, horas infindáveis a especular. O mínimo que se pede em momentos difíceis na vida das pessoas (…) é que haja respeito”, continuou, assegurando que tal pode “pode acontecer a qualquer cidadão”.

Secretária de Estado das Migrações pediu demissão “por razão de força maior”, diz Marcelo

Ainda esta segunda-feira, Marcelo Rebelo de Sousa explicou que saída acontecia “por uma razão pessoal de força maior que surgiu e obrigou a secretária de Estado a pedir a demissão e a ser substituída imediatamente”. O Presidente da República assegurou ainda que a substituição foi rápida dada o pelouro “muito importante”, “mais importante do que nunca por causa dos refugiados vindos da Ucrânia”.

Isabel Maria Duarte de Almeida Rodrigues, deputada do PS, foi escolhida para exercer o cargo e tomou posse esta segunda-feira.

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