Mais de um milhão de pessoas morreram devido à Covid-19 nos Estados Unidos, país que ocupa o primeiro lugar em relação aos óbitos causados pela doença, anunciou esta quinta-feira a Presidência norte-americana.
Devemos permanecer vigilantes diante desta pandemia e devemos fazer tudo o que possível para salvar o maior número de vidas, como já fizemos, com mais testes, vacinas e tratamentos, mais do que nunca”, declarou o Presidente norte-americano, Joe Biden, num comunicado.
Os Estados Unidos também registaram mais de 82 milhões de casos do SARS-CoV-2, numa população de mais de 330 milhões de pessoas. O primeiro caso confirmado foi relatado em 20 de janeiro de 2020, nomeadamente de um homem que viajou de Wuhan, na China, para a sua casa em Seattle.
Após vários meses de declínio da pandemia da Covid-19 no país, que tem o maior número de mortos pela doença (à frente de Brasil, Índia e Rússia), os Estados Unidos têm registado um aumento no número diário de casos no último mês.
O país, que levantou a exigência de máscara, agora aconselhada apenas em ambientes fechados, está a ver um aumento no número de casos devido às subvariantes da Ómicron.
No entanto, os seus efeitos parecem menos graves entre a população com o esquema vacinal completo (66%) — 90% entre as pessoas com mais de 65 anos -, quando uma quarta dose da vacina está aberta apenas para aqueles com mais de 50 anos.
Após mais de dois anos de pandemia e várias vagas de variantes, os Estados Unidos pretendem, no entanto, virar a página sobre a Covid-19 através da reabertura total de espaços de lazer, restauração e a volta do turismo.
Por outro lado, o combate à doença Covid-19 e a preparação para futuras ameaças à saúde é o mote de uma cimeira global, realizada esta quinta-feira em formato virtual, que é copresidida, entre outros países, pelos Estados Unidos e pela Alemanha.
A par de Washington e de Berlim, que atualmente preside ao G7, o encontro é igualmente organizado pela Indonésia (presidência do G20), Senegal (presidência da União Africana) e pelo Belize (que lidera o Caricom — Comunidade de Países das Caraíbas).
O anúncio desta cimeira foi feito em abril passado. Esta será a segunda cimeira global sobre o novo coronavírus, que causou mais de 6,2 milhões de mortos e mais de 519 milhões de infeções em todo o mundo, de acordo com dados desta quinta-feira da Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos.