Na semana passada, na antecâmara do Grande Prémio da Catalunha, Miguel Oliveira confirmou que vai deixar a KTM no final da temporada depois de lhe ter sido proposto um regresso à Tech3, a equipa-satélite. Já em Barcelona, em pleno circuito, o piloto português foi visto a entrar na garagem da Gresini-Ducati em conjunto com o pai — e adensaram-se os rumores de que será esse o destino de Oliveira.

Esta quarta-feira, em declarações ao site oficial do Moto GP, Miguel Oliveira não escondeu a proximidade com a Ducati mas garantiu que ainda nada está fechado. “O meu objetivo é correr com uma mota competitiva. E esse é o caso da Ducati neste momento. Parece que há um lugar vago na equipa. Tivemos uma reunião curta. Queríamos conhecer-nos, sentámo-nos e falámos. Ainda não é nada sério, por isso, o meu futuro continua em aberto. O meu objetivo é estar numa mota que seja capaz de ganhar corridas”, disse o piloto português, acrescentando que pretende ter o futuro decidido “na próxima semana ou daqui a duas”.

De recordar que, do lado da KTM, Miguel Oliveira tem tudo praticamente fechado. Depois de o piloto português recusar um regresso à Tech3 que seria claramente uma despromoção, a equipa austríaca anunciou a contratação de Jack Miller, que vai fazer dupla com Brad Binder na próxima temporada. Ou seja, caso Oliveira assine mesmo pela Gresini-Ducati, será uma troca direta com o australiano de 27 anos.

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No último Grande Prémio, já com os rumores em plena força, Miguel Oliveira ficou no 9.º lugar em Barcelona e somou o segundo top 10 consecutivo depois de também ter sido 9.º em Mugello. O piloto natural de Almada está atualmente na 11.ª posição da classificação geral do Mundial de Moto GP e volta a correr no dia 19 de junho, no Grande Prémio da Alemanha.

O adeus anunciado de Miguel Oliveira à KTM (ainda sem alternativa): “O meu futuro vai ser brilhante. Mereço muito mais”