A construção do Centro Municipal de Proteção Civil de Oliveira do Hospital deverá estar pronta dentro de um ano, representando um investimento que ultrapassa o meio milhão de euros, informou a Câmara daquela cidade.
“O Centro Municipal de Proteção Civil pretende melhorar a qualidade dos serviços que a Câmara Municipal presta aos cidadãos, nomeadamente na proteção de pessoas e bens”, destacou o presidente da Câmara Municipal de Oliveira do Hospital, José Francisco Rolo.
O auto de consignação para a construção do Centro de Proteção Civil, que ficará instalado no Estaleiro Municipal, na Zona Industrial deste concelho do interior do distriuto de Coimbra, foi celebrado a semana passada.
Com um prazo de execução de um ano, as obras rondam os 580 mil euros e são financiadas pelo Programa Operacional para a Região Centro através do Regulamento Específico Domínio da Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos (RE SEUR).
Permitirão concentrar no mesmo espaço toda a estrutura local dos Serviços Municipais de Proteção Civil, com recursos humanos, informáticos, de comunicação e equipamentos, para desenvolver as suas competências de coordenação institucional, estando ainda preparado para servir funções de uma organização diferenciada em situação de emergência, garantindo a correta gestão dos meios mobilizáveis face aos vários tipos de ocorrência.
Trata-se de um investimento na modernização dos serviços municipais, sendo que “esta é a primeira fase para reestruturação deste espaço, seguindo-se a intervenção no estaleiro municipal”.
Com a criação do Centro Municipal de Proteção Civil, o presidente José Francisco Rolo não tem dúvidas que, a partir daqui, terão a “possibilidade de criar novas condições para a Proteção Civil, para a melhoria dos serviços do Município e para as condições dos funcionários que aqui trabalham“.
No piso superior do edifício ficarão instaladas, entre outras, uma sala de operações que atuará ao nível da prevenção e avaliação de riscos, planeamento e apoio às operações, logística e comunicações e sensibilização e informação pública; uma sala de crise, que também funcionará como sala de reuniões/formação; e uma sala polivalente, que servirá para dar resposta imediata em casos de emergência.
A nova estrutura será “dotada de recursos tecnológicos, como ferramentas de planeamento e análise; de central de comunicações digital com acesso por exemplo à rede SIRESP e rede de Banda Alta; sistemas de monitorização, entre outros meios que permitirão uma ação eficiente e eficaz em todos os domínios da Proteção Civil Municipal”.
As obras serão levadas a cabo pela empresa Joaquim Fernandes Marques & Filho.