Siga aqui o nosso liveblog da visita de Nancy Pelosi a Taiwan

Pontualidade quase britânica. Passava um minuto das 18 horas (menos sete em Lisboa) quando o avião que transportava a presidente do Congresso norte-americano, Nancy Pelosi, descolou do aeroporto de Songshan, em Taipei. Para trás, de braço no ar a acenar ficou a Presidente da ilha Tsai Ing-wen.

Pelosi está agora a caminho da Coreia do Sul e, no rasto da visita indesejada por Pequim ficam agora as manobras militares da China no estreito de Taiwan. É mais um capítulo no diferendo entre a República Popular da China e a República da China — o nome que Taiwan reclama.

Numa visita de menos de 24 horas, Pelosi visitou esta quarta-feira o Parlamento de Taipei antes da reunião com a chefe de Estado da República da China, Tsai Ing-wen.  No final, deixou promessas de que a amizade entre Taiwan e os Estados Unidos irá continuar, “agora e nas próximas décadas”.

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Nancy Pelosi utilizou a rede social Twitter para frisar isso mesmo, que “agora e nas próximas décadas” os americanos estão comprometidos com a amizade com Taiwan.

“Não se enganem: os Estados Unidos permanecem inabaláveis no compromisso com o povo de Taiwan – agora e nas próximas décadas”, escreveu a presidente da Câmara dos Representantes.

Pelosi recebeu das mãos da Presidente da ilha, Tsai Ing-wen, a condecoração da Ordem das Nuvens Propícias, com um Grande Cordão Especial, e entendeu-o como “um símbolo da preciosa amizade” entre os dois países.

Em resposta à visita de Pelosi, o Exército Popular de Libertação enviou logo na terça-feira 21 aviões militares para a Zona de Identificação da Defesa Aérea de Taiwan.

A essa manifestação de força, Pequim decidiu somar decretos para a suspensão de importações de citrinos, rebentos de bambu congelados e peixe e as exportações de areia para Taiwan.

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