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O presidente da Ucrânia afirmou que a guerra “começou na Crimeia e deve terminar com a Crimeia” libertada, alertando que não haverá uma paz estável no Mediterrâneo enquanto a Rússia usar esse território como “base militar”.
“A presença de ocupantes russos na Crimeia é uma ameaça para toda a Europa e para a estabilidade global. A região do mar Negro não pode estar segura enquanto a Crimeia estiver ocupada“, afirmou Volodymyr no discurso noturno.
“Não haverá paz estável e duradoura em muitos países nas margens do Mediterrâneo, enquanto a Rússia usar a nossa península [tomada pelos russos em 2014] como a sua base militar”, salientou o chefe de Estado ucraniano.
Zelensky acrescentou que “esta guerra russa contra a Ucrânia e contra toda a Europa livre começou com a Crimeia e deve terminar com a Crimeia, com a sua libertação”.
Hoje é impossível dizer quando isso vai acontecer.”
O líder ucraniano denunciou que a Rússia transformou aquela península “num dos lugares mais perigosos da Europa”. “A Rússia trouxe repressão em grande escala, problemas ambientais, desespero económico e guerra à Crimeia”, acrescentou.
O presidente da Ucrânia anunciou que o seu Governo lançou “a Plataforma da Crimeia, uma plataforma diplomática chave para trabalhar na libertação da Crimeia”, que irá funcionar este ano.
Num dia marcado por explosões numa base aérea militar russa na Crimeia, o conselheiro do Presidente ucraniano, Mykhailo Podolyak, também lembrou a importância da região.
“O futuro da Crimeia é ser uma pérola no Mar Negro (…) e não uma base militar para terroristas”, escreveu no Twitter. Na publicação, Podolyak sugere que este caso é só o “princípio” desse futuro, afirmando que a desmilitarização da Federação Russa é uma “parte integral para garantir a segurança global”.
Também a vice-primeira-ministra da Ucrânia, Irina Vereshchuk, reagiu às explosões na península. “Recordam de quem é a Crimeia, porque é da Ucrânia”, escreveu Vereshchuk no Telegram.