Anthony Fauci, principal conselheiro do Presidente norte-americano, Joe Biden, durante a pandemia de Covid-19 e diretor do Instituto Nacional de Alergias e Doenças Infecciosas (NIAID, sigla em inglês), anunciou esta segunda-feira que vai renunciar aos cargos que desempenhava para inaugurar um “novo capítulo na carreira”.

Em comunicado, o imunologista garante que nos próximos meses vai “continuar a empenhar-se” nas suas “responsabilidades atuais”, assim como vai “ajudar a preparar o Instituto Nacional de Alergias e Doenças Infecciosas” para uma “liderança de transição”. “O NIAID tem alguns dos melhores cientistas do mundo e eu não tenho dúvidas de que estou a deixar este cargo a alguém muito capaz.”

Apesar de abandonar os cargos que desempenhar no momento, Anthony Fauci não se vai reformar. “Após mais de 50 anos de serviço governamental”, o especialista refere que planeia “avançar para a próxima fase” da sua carreira, justificando com a “paixão e energia” que ainda possui pela área. “Quero usar o aprendi para continuar a avançar a ciência e a saúde pública, inspirando a próxima geração de líderes a preparem-se para enfrentar novas ameaças de doenças infecciosas.”

Tendo desempenhado o cargo de diretor do NIAID durante 38 anos, Anthony Fauci lembra que serviu “sete Presidente dos Estados Unidos”, tendo sido o primeiro Ronald Reagan. “Estou particularmente orgulhoso de ter servido como conselheiro médico do Presidente Joe Biden desde o primeiro dia da sua administração”, assinalou.

Conhecido como o principal conselheiro da administração Donald Trump e Biden no que concerne à gestão da pandemia de Covid-19, Anthony Fauci foi bastante crítico da atuação ex-Presidente norte-americano, com o qual manteve vários pontos de discórdia. Questionado pela CNN internacional se continuaria no cargo caso Donald Trump fosse reeleito em 2024, o imunologista foi claro na resposta: “Não”. 

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