A Galp vai atualizar o preço final de gás natural no dia 1 de outubro. O aumento rondará os oito euros mensais a partir de outubro para o escalão mais representativo de clientes da empresa, refere fonte oficial. “O novo preço reflete o aumento do respetivo custo de aquisição em linha com a evolução do preço deste produto no mercado internacional”.
Este será o terceiro aumento do preço do gás natural para clientes residenciais desde o início do ano. A Galp já tinha revisto os preços em abril e em julho, atualizações que elevaram o custo médio da fatura mensal subiu mais de 6 euros em alguns casos. Em abril, a atualização foi 1,6 e os três euros e em julho o aumento foi de 3,6 euros por mês para o escalão mais significativo.
A Galp é a segunda maior comercalizadora em número de clientes residenciais com quase 310 mil contratos no final de março.
Esta segunda-feira, a Goldenergy anunciou também uma atualização média de 10 euros na fatura mensal do gás para clientes domésticos a partir de outubro. As subidas anunciadas pela segunda e terceira maiores comercializadoras ficam contudo muito aquém do agravamento médio mensal de 30 euros indicado pela EDP Comercial na semana passada. Este anúncio da empresa com mais clientes residenciais de gás, cerca de 650 mil, levou o Governo a revelar que vai levantar as restrições legais que impedem o regresso dos consumidores do mercado livre à tarifa regulada que já é mais barata. Esta medida abrangerá cerca de 1,5 milhões de consumidores, incluindo todas as famílias e pequenos negócios.
Fonte oficial da Galp reconhece “o impacto que o atual contexto do mercado está a provocar na fatura dos seus clientes e recorda que a oferta integrada que a Galp coloca à disposição dos seus clientes – com descontos em todas as formas de energia e benefícios na rede de parceiros –, permite níveis de poupança mensais que contribuem para compensar os aumentos agora anunciados”. E destaca que “os clientes com oferta integrada de gás e eletricidade com potências/escalões mais representativos podem beneficiar, em média, de um desconto mensal de 29 euros (350€/ano), consoante o consumo anual de combustível.»
