Espanha e França vão assinalar os 50 anos da morte do artista plástico Pablo Picasso com uma programação conjunta e internacional, que começa esta segunda-feira e se estenderá até 2023, com mais de 40 exposições.

A apresentação pública da programação “Celebración Picasso 1973-2023” ocorreu esta segunda-feira no Museu Rainha Sofia, em Madrid, junto a “Guernica”, uma das mais icónicas obras de Picasso, e contou com a presença dos ministros da Cultura de Espanha, Miquel Iceta, e de França, Rima Abdul Malak.

A programação conjunta pretende “valorizar o percurso de um artista fundamentalmente europeu que, a partir de um profundo conhecimento do património, da tradição e de um entendimento do classicismo enquanto valor ético, projetou internacionalmente símbolos universais como Guernica”, sustentou a organização, em nota de imprensa.

Entre as dezenas de iniciativas propostas, estão previstas 16 exposições em Espanha, 12 em França, sete nos Estados Unidos e outras mostras dedicadas a Picasso na Alemanha, Suíça, Mónaco, Roménia e Bélgica.

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No final deste ano vai decorrer um congresso internacional sobre a obra de Pablo Picasso em Madrid, e no final de 2023 está marcado um simpósio semelhante em Paris; ambos com a intenção de “fazer um balanço das investigações e interpretações sobre a obra de Picasso”.

Para 2023 está marcada a abertura do Centro de Estudos Picasso no Museu Nacional Picasso-Paris, na capital francesa, que pretende ser “um centro de referência” sobre a obra artística do pintor andaluz.

A programação oficial dos 50 anos da morte de Picasso começa esta segunda-feira com uma conferência no Museu do Prado, em Madrid, com a crítica de arte Estrella de Diego.

Pablo Picasso, um dos mais distintos representantes do Cubismo, um movimento artístico do início do século XX, nasceu em Málaga a 25 de outubro de 1881 e morreu em Mougins, França, a 08 de abril de 1973.