O festival Iminente regressa, entre esta quinta-feira e domingo, à zona da Matinha, em Lisboa, com uma programação que inclui concertos, performances, conversas, num recinto que é uma galeria a céu aberto.

Ao todo, são mais de 150 os artistas que compõem o cartaz do Iminente, que conta com o artista Alexandre Farto (Vhils) entre os fundadores.

Vhils apresenta no festival Iminente em Lisboa peça com recurso a técnica inédita

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A diretora do festival, Carla Cardoso, destaca do cartaz “os nomes que virão para dar espaço de visibilidade a todos os outros”: Yasiin Bey, anteriormente conhecido como Mos Def, Sam The Kid, com orquestra e Orelha Negra, Sister Nancy, “referência do reggae mundial”, e o B2B que fecha o último dia, com Batida e Bonga, “que vai pôr discos, o que aos 80 anos é uma grande novidade”.

Nesta segunda edição na zona da Matinha, há “novos espaços de programação, mais expressões artísticas ainda, mais comunidades a construir” o festival “com a organização, mais artistas”. “Num espaço em que queremos sempre incluir mais: mais vozes, mais corpos, mais rostos. Essa diversidade e equidade é algo que procuramos em permanência”, disse Carla Cardoso à Lusa.

As atuações musicais serão distribuídas pelos palcos Gasómetro, Choque e Fábrica.

Por estes palcos passam, além de Yasiin Bey, Sam The Kid, Sister Nancy e Batida num B2B com Bonga, artistas como África Negra, ProfJam, Goldie, Sara Correia, Karol Conká, Bandua, Tristany, Mansur Brown, Smoke DZA, Juana na Rap, Nayela, Carla Prata e IAM.

O palco Cine-Estúdio será “mais dedicado à dança, performances e poesia”.

Nesta edição, os artistas visuais foram desafiados a trabalharem o tema “Playground” (parque infantil) e o resultado poderá ser visto por todo o espaço.

O cartaz de artes visuais inclui, entre outros, Vhils, ±maismenos±, Rita Ravasco, Vanessa Barragão, Kampus, Noah Zagalo, Superlinox, Unidigrazz, Fidel Évora, João Fortuna, Filipa Bousset e Tiago Hesp.

No festival serão ainda apresentados os resultados dos “workshops” que estão a ser desenvolvidos, desde junho e até setembro, em quatro bairros de Lisboa (Alta de Lisboa, Bairro do Rego, Vale de Alcântara e Vale de Chelas).

Nesta edição, regressam também as “Talks” (conversas) “sobre a cidade, sustentabilidade e o direito às cidades através da arte e da cultura”, com curadoria do investigador António Brito Guterres, a loja da plataforma Underdogs, e uma zona com lojas de projetos como A avó veio trabalhar, A Kapulana, Bazofo e Du Bairro.

Embora no Iminente não haja “stands” de marcas, nem distribuição de brindes, há, à semelhança de outros festivais, zonas de restauração e de bares.

A entrada no recinto, que abre esta quinta-feira às 16h00, é feita pela Rua da Cintura do Porto de Lisboa e, embora haja um parque de estacionamento disponível para quem tiver bilhete para o Iminente, a organização aconselha o uso de transportes públicos.