O Ministério do Ambiente e da Ação Climática informa que não existe neste momento qualquer confirmação de redução nas entregas de gás por parte da Nigéria.

Numa curta nota em reação à informação dada pela Galp sobre a queda de produção de gás na Nigéria, o ministério sublinha que “mesmo que tal acontecesse, não há escassez no mercado”.

E acrescenta que “qualquer informação alarmista é desadequada, ainda mais em tempos de incerteza global”.

Esta segunda-feira à noite a Galp informou que a empresa gestora do gás da Nigéria avisou que iria reduzir substancialmente a produção de gás, invocando uma causa maior motivada pelas inundações que estão a afetar a produção no país africano. A empresa portuguesa admite mais disrupções no fornecimento que já falhou quatro vezes desde o ano passado, mas adianta não ter informação sobre o impacto desta alerta feito pela Nigéria.

Nigéria avisa que cheias vão reduzir substancialmente entrega de gás a Portugal. Galp admite disrupção no fornecimento

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A Nigéria é o maior fornecedor da Galp e o gás deste contrato é usado para abastecer o mercado regulado de gás natural e a central elétrica da Tapada do Outeiro que também vende energia ao mercado regulado de eletricidade.

Na semana passada, o ministro do Ambiente, Duarte Cordeiro, manifestou a expetativa de que a Nigéria ia cumprir as entregas, mas admitia o risco.

Governo “quer acreditar” que Nigéria vai cumprir entregas de gás mas admite risco