Suicídio. A primeira versão da morte de mais uma alta patente russa começava por assumir que o coronel Boyko tinha dado um tiro nas têmporas. Várias agências de notícias russas, como a Baza, assumiam que o militar tinha tirado a própria vida, o que também era confirmada pelas autoridades policiais russas.

A segunda versão veio mais tarde. Afinal, foram ouvidos cinco tiros na Escola Naval do Pacífico, em Vladivostok, vindos do escritório de Vadim Boyko, 44 anos, que teria acabado de chegar. O coronel era vice-chefe da escola e trabalhava diretamente com os soldados recém mobilizados para a guerra.

O Meduza, jornal independente russo que conta outro lado da história, escreve que os peritos forenses encontraram junto ao cadáver cinco cartuchos de balas e quatro Makarov, pistolas semiautomáticas russas.

O coronel, segundo testemunhas oculares citadas pela imprensa independente, terá sido atingido com cinco tiros no peito o que, aparentemente, faz cair por terra a tese de suicídio. O corpo foi descoberto por um oficial de serviço que, ao ouvir os disparos, correu para o local e encontrou o coronel já sem vida.

Também não terá sido encontrada nenhuma carta de suicídio, segundo o Meduza.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR