Siga aqui o nosso liveblog da guerra na Ucrânia
O Natal e o Ano Novo aproximam-se e, em Moscovo, a histórica Praça Vermelha encheu-se de luz para receber a abertura da anual pista de patinagem. Artistas vestidos de cores brilhantes inauguraram a pista de gelo sob o olhar e aplausos da multidão. A menos de 900 quilómetros de distância, em Kiev, à semelhança de muitas cidades ucranianas, prosseguia o trabalho para reparar os danos provocados pelos ataques russos contra as infraestruturas energéticas.
This is how blackouts in Ukraine look like. With every outage, hundreds of lives may end right on the operating table due to a lack of power. @U24_gov_ua ambassadors have already raised $230,000 for generators for hospitals. Join via the link: https://t.co/rRkdcH9DSd pic.twitter.com/VGcA3k6T1H
— Mykhailo Fedorov (@FedorovMykhailo) December 2, 2022
A primeira neve já caiu na Ucrânia, que se prepara para um inverno difícil. As temperaturas baixas já se fazem sentir e os cortes de energia continuam afetar muitas cidades por todo o país. Na quarta-feira, o Presidente Volodymyr Zelensky revelava que seis milhões de pessoas estavam sem eletricidade na Ucrânia. Nos cafés e restaurantes há quem coma à luz das velas, as cirurgias prosseguem com as lanternas ligadas.
Cirurgiões prosseguem operação em criança apesar de cortes de energia
Este ano fica marcado por festividades mais contidas em ambos os países. As tradicionais celebrações de Natal e Ano Novo foram canceladas em São Petersburgo, com o dinheiro alocado a reverter para a “operação militar especial” na Ucrânia. Em Moscovo, as celebrações deverão continuar com alguma normalidade, mas não haverá concertos ou fogo de artifício, refere o Moscow Times. Já na capital ucraniana, a guerra não vai impedir que as árvores de Natal sejam erguidas, como é habitual, garantiu o presidente da Câmara de Kiev, Vitali Klitschko. No entanto, não haverá luzes ligadas, nem ajuntamentos em concertos natalícios. “Ninguém vai cancelar o Ano Novo e o Natal, e a atmosfera do Ano Novo deve estar lá. Não podemos permitir que Putin roube o nosso Natal”, sublinhou.