Sam Bankman-Fried vai ser extraditado para os Estados Unidos da América. O fundador da plataforma de criptomoedas FTX, que entrou em insolvência, aceitou ser enviado para os Estados Unidos, o que, segundo a Reuters, não se sabe quando poderá acontecer. A NBC admite que o regresso possa ser feito ainda esta tarde.
Ficará detido pelas autoridades norte-americanas depois de ter sido acusado de fraude em ligação à queda da FTX. SBF (como é conhecido) aceitou não contestar a extradição e na declaração sob juramento lida pelo seu advogado no tribunal das Bahamas, onde tinha sido detido, alegou estar “ansioso” para sair de Nassau, para poder prosseguir com o desejo de compensar o buraco dos clientes.
Os procuradores federais acusaram SBF, de 30 anos, de oito crimes, incluindo fraude, conspiração e lavagem de dinheiro. O jovem empresário já declarou não ter tido a intenção de cometer fraudes e disse ainda não saber exatamente o que se passava numa das suas empresas, a Alameda Research. Foi mesmo acusado de ter estado numa das maiores fraudes financeiras.
A FTX tinha sede nas Bahamas e foi aí que SBF foi detido. A CNN diz que os defensores de Sam Bankman-Fried estarão a tentar um acordo nos Estados Unidos para que não fique preso. Quando chegar aos Estados Unidos será presente a um juiz para determinar as medidas de coação. Segundo relata a CNN na semana e meia em que esteve preso nas Bahamas, Sam Bankman-Fried esteve numa prisão que nos Estados Unidos foi descrita como sobrelotada, suja sem cuidados de saúde. As celas sobrelotadas têm falta de colchões e estão, segundo descrito por responsáveis norte-americanos, “infestadas de ratos, larvas e insetos”.
