Primeiro, a notícia de que o Al-Nassr tinha colocado em cima da mesa um contrato de dois anos e um salário de 200 milhões de euros por cada uma dessas temporadas. Depois, a notícia de que Cristiano Ronaldo já estará no Dubai para fechar negócio com o clube da Arábia Saudita. Agora, a notícia de que a oficialização da contratação estará presa por horas e de que o jogador português ficará ligado ao Al-Nassr até 2030 –– e nem sempre enquanto jogador.
De acordo com o jornal Marca, que tem vindo a revelar os principais detalhes sobre as alegadas negociações de Cristiano Ronaldo com o clube da Arábia Saudita, o capitão da Seleção Nacional estará já a caminho de Riade para assinar um vínculo que o liga ao Al-Nassr até 2030: cumprindo dois anos e meio enquanto jogador e o tempo restante como embaixador da candidatura saudita, em conjunto com o Egito e a Grécia, à organização do Mundial 2030.
Cristiano Ronaldo no Dubai à espera do Al Nassr, diz o jornal Marca
Ora, a ser verdade, o acordo implica desde já uma espécie de incompatibilidade. A candidatura da Arábia Saudita, do Egito e da Grécia à organização do Mundial 2030 é naturalmente adversária da candidatura de Portugal, Espanha e Ucrânia à mesma competição. Ou seja, tornando-se embaixador da proposta saudita, egípcia e grega, Cristiano Ronaldo tornava-se também um oponente direto das intenções e dos objetivos da Federação Portuguesa de Futebol.
Na notícia desta quinta-feira, o jornal Marca adianta ainda que as negociações aceleraram desde o início da semana, altura em que o Al-Nassr terá encontrado a maneira legal de contratar Ronaldo sem violar as regras do fairplay financeiro — à partida, com base na saída de três jogadores.
Adicionalmente, os espanhóis indicam que os tais 200 milhões de euros por ano dizem respeito unicamente ao período em que o português vai representar o clube dentro de campo. Ou seja, o mais provável é que a quantia aumente quando e se Cristiano Ronaldo assumir o tal papel de embaixador da candidatura ao Campeonato do Mundo. De recordar que, quando questionado sobre o facto de já ter um alegado acordo fechado com o Al-Nassr ainda durante o Mundial do Qatar, o capitão da Seleção limitou-se a dizer “não, não é verdade”.