Siga aqui o nosso liveblog sobre a guerra na Ucrânia

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, gravou uma mensagem de Natal em que apela à união e à resiliência, apesar de reconhecer que, este ano, o espírito natalício tem um sabor “amargo”.

Zelensky diz que o Natal é sentido de forma diferente. Desde logo porque a ceia de Natal “não pode ser tão saborosa nem quente”, porque “pode haver cadeiras vazias”, as casas e as ruas “não podem estar tão iluminadas” e os sinos de Natal “não podem tocar tão alto”. “Tudo isto, em conjunto, pode representar uma ameaça maior”, frisa, acrescentando que a Ucrânia tem resistido durante mais de 300 dias.  

Uma arma “poderosa” usada pela Ucrânia é o “espírito e a consciência” do país, acrescenta. “Vamos aguentar este inverno porque sabemos pelo que estamos a lutar”, defende.

O Presidente ucraniano lembra os afetados pela guerra, desde quem está na linha da frente até quem foi vítima, de alguma forma, dos ataques russos. “Alguém verá hoje a primeira estrela no céu sobre Bakhmut, Rubizhne e Kreminna. Ao longo de milhares de quilómetros da linha da frente. Alguém está na estrada, a caminho — desde a fronteira polaco-ucraniana até à região de Kherson ou Zaporíjia. Alguém a verá através dos buracos de bala da sua própria casa. Alguém celebrará as férias nas casas de outras pessoas, em casas de pessoas estranhas — casas de ucranianos que deram abrigo a ucranianos”, lembra.

Onde quer que estejamos, estaremos hoje juntos. E juntos olharemos para o céu noturno. E juntos lembrar-nos-emos da manhã de 24 de fevereiro”, diz ainda.

Zelensky termina com uma mensagem de motivação, apelando à união e à resiliência nesta quadra festiva: “Vamos celebrar as nossas festas, como sempre. Sorriremos e seremos felizes. Como sempre. A diferença é uma só. Não vamos esperar por um milagre. Afinal de contas, nós próprios é que o criamos“.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR