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O Presidente russo, Vladimir Putin, enviou votos de bom Ano Novo aos líderes da Síria, China e outros próximos do Kremlin, mas não aos dos Estados Unidos, Alemanha e França, declarou esta sexta-feira o porta-voz da Presidência.

Estes homólogos não nos enviaram nenhuma saudação. Na verdade, não temos contacto com eles [com o Presidente dos EUA Joe Biden, o chanceler alemão Olaf Scholz, e o Presidente francês Emmanuel Macron]”, declarou aos jornalistas o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov.

“E, devido aos atos hostis que realizam constantemente, o Presidente não enviará nenhuma saudação“, sublinhou ainda Peskov.

Por outro lado, Vladimir Putin já enviou votos de um feliz 2023 a vários líderes próximos do Kremlin.

Segundo uma lista divulgada esta sexta-feira pela Presidência russa, Vladimir Putin felicitou em particular os presidentes chinês, Xi Jinping, turco, Recep Tayyip Erdogan, sírio, Bashar al-Assad, e venezuelano, Nicolas Maduro, assim como o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi.

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Segundo o Kremlin, Vladimir Putin também enviou saudações a dois ex-líderes ocidentais, o italiano Silvio Berlusconi e o alemão Gerhard Schröder.

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro pela Rússia na Ucrânia causou já a fuga de mais de 14 milhões de pessoas – 6,5 milhões de deslocados internos e mais de 7,8 milhões para países europeus –, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Neste momento, 17,7 milhões de ucranianos precisam de ajuda humanitária e 9,3 milhões necessitam de ajuda alimentar e alojamento.

A invasão russa – justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de “desnazificar” e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia – foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.