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Gio Reyna quase não jogou no Mundial. Agora, a mãe do jogador revelou caso de violência doméstica do selecionador

Este artigo tem mais de 1 ano

Danielle Reyna, a mãe de Gio Reyna, revelou um episódio de violência doméstica com mais de 30 anos do selecionador dos Estados Unidos depois de o filho ter sido pouco utilizado durante o Mundial.

FIFA World Cup Qatar 2022, Round of 16"The Netherlands v United States"
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Gregg Berhalter e Gio Reyna, selecionador e jogador, durante o Mundial do Qatar

ANP via Getty Images

Gregg Berhalter e Gio Reyna, selecionador e jogador, durante o Mundial do Qatar

ANP via Getty Images

A utilização de Gio Reyna — ou a falta dela — ao longo do Mundial do Qatar foi um dos principais temas dentro da seleção dos Estados Unidos. O jovem jogador do Borussia Dortmund só participou em duas das quatro partidas que os norte-americanos cumpriram no Campeonato do Mundo e sempre como suplente utilizado, entre sete minutos contra Inglaterra e 45 contra os Países Baixos.

O tópico ganhou novos contornos nos últimos dias, quando o selecionador dos Estados Unidos revelou que um jogador esteve muito perto de ser expulso da concentração da equipa no Qatar. “Tínhamos um jogador que claramente não estava a cumprir as expectativas, tanto dentro como fora de campo. Era um em 26, por isso, destacava-se. Enquanto equipa técnica, estivemos reunidos durante horas a debater o que íamos fazer com este jogador. Estávamos prontos para comprar um bilhete de avião para casa, de tão extrema que a situação era”, explicou Gregg Berhalter na passada terça-feira, em Nova Iorque, durante uma cimeira sobre liderança.

Gio Reyna, o predestinado que podia jogar por Portugal (e que fez a primeira assistência na estreia a titular pelo Dortmund)

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Berhalter não nomeou o jogador e nunca o personalizou. Contudo, logo no dia seguinte, Gio Reyna fez um aparente mea culpa nas redes sociais e deixou praticamente claro que era dele que o selecionador tinha falado. “Na antecâmara do Mundial, o treinador disse-me que o meu papel durante a competição seria muito limitado. Fiquei devastado. Jogo com orgulho e paixão, o futebol é a minha vida e acredito nas minhas capacidades […] Também sou uma pessoa muito emotiva. E admito por completo que deixei que as minhas emoções levassem a melhor e afetassem o meu treino e o meu comportamento durante alguns dias. Pedi desculpa aos meus colegas e ao selecionador por isso mesmo e foi-me dito que estava perdoado”, escreveu o atleta do Borussia Dortmund no Instagram.

Em resumo, o assunto parecia sanado. Mas os desenvolvimentos das últimas horas fazem com que toda a história pareça agora um verdadeiro filme de Hollywood. Ora, a mãe de Gio Reyna e mulher de Claudio Reyna, antigo internacional norte-americano que chegou a representar o Manchester City, anunciou em comunicado que denunciou à US Soccer um episódio de violência doméstica que envolve Gregg Berhalter. O motivo? O facto de estar desagradada com os comentários feitos pelo selecionador sobre o filho, na tal conferência, já depois do fim do Campeonato do Mundo.

“Achei que estava a ser especialmente injusto o facto de o Gio, que já pediu desculpa por ter sido imaturo durante o Mundial, ainda estar a ser arrastado pela lama quando o Gregg tinha pedido e recebido perdão por fazer algo muito pior quando tinha a mesma idade”, defendeu Danielle Reyna. Entretanto, o pai de Gio também já foi acusado de ameaçar fazer as mesmas revelações ainda durante o Mundial, através de mensagens, mas Claudio Reyna já rejeitou a versão e garante que só falou com a US Soccer para partilhar a frustração sobre o facto de o filho não estar a ser utilizado.

Contudo, de acordo com a ESPN, a US Soccer soube do caso de violência doméstica de Gregg Berhalter a 11 de dezembro e depois de uma chamada telefónica com Claudio e Danielle Reyna. Na sequência das alegações, o selecionador norte-americano já emitiu um comunicado a detalhar toda a situação — sem esquecer o facto de a mulher, Rosalind, ser colega de quarto de Danielle na Universidade da Carolina do Norte à altura dos factos.

“No outono de 1991, conheci a minha alma gémea. Tinha acabado de fazer 19 anos e era caloiro na universidade quando conheci a Rosalind. Uma noite, depois de termos estado a beber num bar local, a Rosalind e eu tivemos uma discussão acesa que se prolongou no exterior. Tornou-se física e dei-lhe um pontapé nas pernas”, referiu, garantindo que as autoridades nunca foram envolvidas e que procurou acompanhamento psicológico na sequência do episódio. “As lições que aprendi nessa noite, há mais de três décadas, tornaram-se a fundação para uma relação de amor, devoção e apoio”, acrescentou, indicando que o namoro foi retomado sete meses depois e culminou num casamento que já leva 25 anos e quatro filhos.

Em reação, a US Soccer abriu uma investigação e já anunciou que será Anthony Hudson, adjunto de Gregg Berhalter, a orientar um estágio na Califórnia durante o mês de janeiro. Ainda assim, o presidente da federação norte-americana abriu desde logo a porta ao regresso do selecionador se as conclusões da tal investigação corroborarem a versão de Berhalter.

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