A Honda prepara a introdução no mercado do próximo Jazz, o seu modelo mais acessível e o seu único utilitário com motor de combustão e com a bitola que tradicionalmente os condutores nacionais mais compram. Na essência, trata-se de uma reformulação do modelo antigo, que ainda é possível ver nos stands da marca, mas com alterações a nível da estética exterior e interior, da electrónica e, sobretudo, da mecânica.

A frente mergulhante com uma grelha pequena, que sugeria uma aerodinâmica mais eficiente, vai desaparecer, cedendo lugar a uma solução mais convencional, com uma grelha mais aberta e de maiores dimensões, associada a uma abertura sob o para-choques igualmente mais generosa. No resto da carroçaria, as alterações são menos evidentes, excepção feita para os faróis e farolins traseiros.

Este é o Honda Jazz actual, com diferenças óbvias face ao que em breve será introduzido no mercado

O condutor passará a contar com mais e melhores sistemas electrónicos de ajuda à condução, do cruise control adaptativo a uma câmara junto ao retrovisor com melhor qualidade, para incrementar as possibilidades da solução. Continuam a existir as duas versões já conhecidas, a standard e a Crosstar, esta a apelar aos que procuram um modelo que se aproxime da filosofia crossover. As suspensões também foram revistas ao nível das molas e dos amortecedores, ambos mais “duros” 8% à frente e 20% atrás.

Mas as diferenças mais importantes surgem no capítulo da mecânica, sendo que todos os Jazz continuarão a ser híbridos. O motor principal continua a ser o 1.5 a queimar gasolina, mas vê a sua potência subir dos actuais 98 cv para uns mais interessantes 107 cv, enquanto o motor eléctrico que o complementa (para reduzir consumos e emissões) passa a fornecer 122 cv, em vez dos 109 cv que debitava até aqui. A unidade eléctrica geradora de energia, accionada pelo motor de combustão, vê também a potência subir de 95 cv para 106 cv. A potência total aumenta 14 cv, atingindo agora 122 cv.

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