O PSD de Viseu perguntou esta quinta-feira ao primeiro-ministro e secretário-geral do PS, António Costa, se irá anunciar alguma obra ou investimento para o concelho no sábado ou se vai “alimentar a campanha” do partido com mais promessas.

O PS prevê realizar, no sábado à tarde, uma sessão intitulada “Prestar Contas”, com António Costa, no Pavilhão Multiusos de Viseu.

“O que vem António Costa prometer a Viseu (mais uma vez)?”, questionou o PSD, num comunicado emitido esta quinta-feira, no qual refere que “importa deixar questões ao primeiro-ministro e ao secretário-geral do PS que os viseenses gostariam de ver respondidas, principalmente em relação às obras estruturantes que Viseu precisa” e às quais “o Governo socialista não consegue dar resposta”.

“E não, senhor primeiro-ministro, os viseenses não precisam de mais promessas. Precisam de concretizações”, frisou a estrutura social-democrata, acusando o PS de ter “mentido, repetidamente, aos viseenses”.

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O PSD referiu que “não se conforma com estas situações e mentiras perante a comunidade” e que espera ver as “contínuas promessas sobre a duplicação do IP (Itinerário Principal) 3, do centro oncológico e da ferrovia, entre outras, resolvidas com toda a prioridade a que têm direito”.

“Onde está a tão aclamada duplicação do IP3? Quando estará concluída a duplicação que prometeu aos viseenses?”, perguntou o PSD, considerando que “já passaram vários anos sem um único metro de duplicação do traçado” e, “com o capital que colocou na TAP, já poderiam ter sido feitos vários IP3”.

A demora em fazer sair do papel o concurso para o centro oncológico, os anos de espera pelo comboio e a ida do polo de Centro de Estudos Judiciários para o litoral, mesmo a Câmara de Viseu tendo disponibilizado instalações para o efeito, são outras críticas deixadas.

“E o programa ‘Mais Médicos’, concretizado num programa de formação para atrair jovens médicos ao interior, onde, mais uma vez, foi preterida a cidade de Viseu”, questionou ainda o PSD, lamentando que, nos últimos anos, tenham sido “várias as justificações dadas aos viseenses para o adiamento destes investimentos”.