O ex-primeiro-ministro português Durão Barroso rejeitou a hipótese de se candidatar à Presidência da República em 2026. “É um cargo mais importante que um português pode ter. Fico lisonjeado, mas não há minimamente uma hipótese”, afirmou o social-democrata, acrescentando que não está “há muito tempo” na vida política.

“Mesmo se tivesse esse vontade, não sei se alguém votaria em mim. Não estou nessa competição”, garantiu Durão Barroso, desejando que os portugueses escolham o “melhor Presidente” daqui a três anos.

Em declarações aos jornalistas após lhe ter sido atribuído o título Honoris causa na Universidade Católica, Durão Barroso recusou comentar como é que veria uma aproximação do Chega ao PSD. “Não estou neste momento na vida política. Deve ter cuidado, moderação e prudência”, sinalizou.

Questionado sobre a Jornada Mundial de Juventude, o ex-primeiro-ministro considera que se deve atentar aos gastos, mas também pediu a “mesma atenção” para as “despesas dos políticos, dos governos e dos órgãos de soberania”.

Relativamente à subida de taxas de juro pelo Banco Central Europeu (BCE), Durão Barroso indicou estar à espera da decisão. Na base da decisão da instituição financeira, o ex-chefe de executivo apontou para a necessidade de “lutar contra a inflação”, que é um “flagelo económico-social que destrói o poder de compra”.

“Foi para uma corrigir uma situação. O BCE não previu adequadamente a inflação excessiva“, sublinhou Durão Barroso, que também disse esperar que as taxas de juro continuem a subir no futuro.

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