Trevor Noah, que apresentou a edição deste ano dos Grammys, que decorreu este domingo à noite na cidade de Los Angeles, não resistiu a fazer uma referência ao livro de memórias de Harry, Na Sombra.
Enquanto introduzia James Corben, ao qual coube anunciar o vencedor do Grammy de “Melhor Álbum de Dança/Eletrónica”, o comediante fez uma piada sobre uma das revelações mais pessoais do príncipe: a de que tinha ficado com o pénis congelado durante uma caminhada no Pólo Norte.
“James Corden ganhou 12 Emmys e é o apresentador do ‘The Late Show’. É também a prova viva de que um homem pode mudar-se de Londres para Los Angeles sem contar a toda a gente sobre o seu pénis congelado”, disse Noah, quando se encontrava sentado junto a Jennifer Lopez e Ben Affleck.
Trevor Noah with a Prince Harry jab at the Grammys:
“James Corden is a 12-time Emmy winner and the host of the Late Late Show.
“He’s also living proof that a man can move from London to LA and not tell everyone about his frostbitten penis.”#GRAMMYs pic.twitter.com/pio9NrEOCF
— Jamie Johnson (@JamieoJohnson) February 6, 2023
Em 2011, um mês antes do casamento de William e Kate, Harry fez uma caminhada pelo Pólo Norte que, segundo o próprio, lhe provocou queimaduras na cara, orelhas e pénis, o “Pólo Sul”. As queimaduras faciais sararam rapidamente, mas a do pénis não.
No seu livro de memórias, que foi publicado a 10 de janeiro, o príncipe conta com algum pormenor as dificuldades por que passou e como acabou por pedir a um amigo que lhe marcasse uma consulta com um dermatologista especializado “em certos e determinados apêndices”.
Em entrevista a Stephen Colbert no “The Late Show”, onde referiu o episódio, Harry explicou que a autobiografia foi uma “experiência catártica” e que o livro conta o seu “lado da história”. O duque de Sussex disse ainda que há muitas coisas em Na Sombra que “provavelmente fazem muita gente sentir-se desconfortável e amedrontada”.
A cerimónia desta noite de domingo dos Grammys ficou marcada pelo recorde batido por Beyoncé, que se tornou a artista com mais vitórias na histórias do prémio. A cantora e compositora norte-americana, que venceu em quatro das categorias para as quais estava nomeada, incluindo “Melhor Álbum de Dança/Eletrónica”, conta com 32 Grammys.
A noite foi também histórica graças à atribuição do prémio de “Melhor Performance de Duo/Grupo Pop” a Kim Petras e Sam Smith pelo tema “Unholy”. Petras tornou-se a primeira artista trans a ganhar um Grammy na categoria e fez referência a isso mesmo ao explicar que Smith lhe pediu para aceitar o prémio por se tratar da primeira mulher transgénero a vencê-lo.
Uma noite memorável: Beyoncé torna-se na artista mais premiada na história dos Grammys