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A ministra da Defesa admitiu esta quarta-feira haver uma “pressão política” acrescida para que os Estados-membros da NATO ultrapassem os 2% do PIB em investimento na Defesa e reiterou que Portugal mantém o compromisso de atingir este valor até 2030.

Há, de facto, uma pressão política maior, isso é inegável, mas há também um conjunto de perspetivas variadas sobre como pensar estas várias contribuições para a segurança coletiva e para o reforço da Aliança Atlântica”, disse Helena Carreiras, no final de uma reunião dos ministros da Defesa da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), na sede da aliança, em Bruxelas.

Portugal estabeleceu o compromisso de atingir 2% do PIB em investimento na Defesa até ao final da década e antecipou para este ano o aumento para 1,66% — estava inicialmente previsto para 2024.

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Contudo, o secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, e o ministro da Defesa da Alemanha, Boris Pistorius, insistiram recentemente que os 2% do PIB de investimento em Defesa deveria ser o mínimo.

Questionada pelos jornalistas sobre a possibilidade de Portugal acompanhar esta ambição na cimeira da NATO de Vílnius, em julho, Helena Carreiras respondeu que o país está “permanentemente a aferir e a avaliar” o que pode fazer.

A titular da Defesa acrescentou que o país mantém os prazos que já tinha estabelecido: “O objetivo dos 2% até ao final da década, é esse o nosso compromisso atual.”

Helena Carreiras reiterou que Portugal está a fazer um esforço “muito relevante”, fazendo aquilo que pode em cada momento e promovendo um equilíbrio entre as suas necessidades de Defesa, as ajudas e os compromissos internacionais, designadamente a participação em missões da NATO e das Nações Unidas.