Andrew Tate continuará detido. O ex-kickboxer e influencer, conhecido por proferir declarações misóginas, perdeu esta segunda-feira um recurso contra a decisão de um juiz, conhecida a 21 de fevereiro, de prolongar a sua detenção por mais 30 dias.

A agência AP nota que este é o terceiro recurso que Tate e o irmão Tristan perdem contra as autoridades da Roménia, que têm prolongado as suas detenções enquanto a investigação decorre. A dupla, que é suspeita de crimes de violação e tráfico humano, foi detida em dezembro juntamente com duas mulheres romenas, que alegadamente farão parte de um “grupo de crime organizado”.

Ramona Bolla, porta-voz da agência de anticrime organizado da Roménia — DIICOT —, disse à AP que os quatro ficarão detidos, pelo menos, até ao dia 29 de março. Para tomar a decisão de prolongar a detenção de Andrew Tate e do irmão, o juiz teve em conta a “particular periculosidade dos arguidos”.

Ainda antes de ser conhecida a decisão referente ao recurso dos irmãos, a BBC dava conta de que um dos advogados dos irmãos Tate negava as notícias que indicavam que o suspeito poderia estar a planear fugir para o Dubai caso fosse libertado. Eugen Vidineac afirmou que “não há risco de fuga” e que Andrew Tate pretendia ir para esse país para realizar exames médicos.

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No Twitter, a única rede social onde (neste momento) não tem a conta bloqueada, Andrew Tate reagiu à decisão defendendo que as autoridades romenas arranjavam “mentiras” para o manter detido, mas que “não se pode esconder o Sol para sempre”.