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Quem foram os países que mais ajudaram a Ucrânia, até agora? Instituto alemão fala em “apoio muito limitado” a Kiev

Este artigo tem mais de 1 ano

Espanha é um dos países que deram (ou prometeram dar) menos ajuda bilateral à Ucrânia, mas salta para o top 5 quando se inclui o apoio europeu e o peso de Espanha na UE. Portugal, aí, fica em 11º.

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JOÃO PORFÍRIO/OBSERVADOR

JOÃO PORFÍRIO/OBSERVADOR

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Portugal está em 12º lugar no ranking dos países que, em percentagem do tamanho da respetiva economia, mais ajuda prestaram (ou prometeram prestar) à Ucrânia – ajuda económica e militar. Este ranking, que não considera o apoio dado em comum pela União Europeia, revela que Espanha é um dos países que menos apoio bilateral deram, ao passo que as nações do leste europeu são as que fizeram o maior esforço até agora, dada a posição geográfica. Porém, o maior auxílio à Ucrânia vem, de longe, dos EUA.

As conclusões estão num estudo do think tank alemão Kiel Institute, um dos mais influentes no país, que criou um tracker detalhado sobre a assistência financeira e militar prestada à Ucrânia, para que esta resista à invasão russa que começou a 24 de fevereiro de 2022.

Espanha é um dos países europeus que dão menor ajuda em termos bilaterais, algo que o El Mundo classifica como uma “dissonância considerável” entre o discurso público de Pedro Sánchez e a realidade. Madrid deu, apenas, 0,03% do seu Produto Interno Bruto (PIB). Portugal deu o equivalente a 0,21% do seu PIB anual. Porém, quando se soma às ajudas bilaterais a porção de apoio empenhado pela Comissão Europeia (à luz do peso de cada país na União), então Espanha só é superada pela Alemanha, França, Itália e Polónia. E, aí, Portugal está em 11º lugar.

Os dados revelam que, em termos comparativos, cada cidadão português ajudou a Ucrânia com 44 euros, mais do que os 17 euros de Itália e muito mais do que os 8 de Espanha. Os EUA deram 193 euros por habitante e o Reino Unido ajudou a Ucrânia com 122 euros por cada cidadão.

“É notável que os EUA, sozinhos, entregaram consideravelmente mais [à Ucrânia] do que todos os países europeus somados, sobretudo porque é na vizinhança próxima destes países que a guerra está a acontecer”, escreve o Kiel Institute, cujo estudo se baseia nos auxílios prestados ou prometidos até 15 de janeiro de 2023. Por outro lado, “os países do leste europeu estão entre os mais generosos, sobretudo quando se incluem os custos com o acolhimento de refugiados”.

Porém, a guerra na Ucrânia está a mobilizar quantias “pequenas” quando se compara com aquilo que aconteceu noutras guerras. “A despesa anual dos EUA com a guerra na Coreia, Vietname e Iraque foi muito maior do que aquilo que está a ser gasto na Ucrânia”, refere o instituto. E, de um modo geral, “os governos europeus mobilizaram 10 vezes mais fundos para subsídios energéticos dentro do seu país do que aquilo que mobilizaram para a Ucrânia”.

Ou seja, diz o Kiel Institute, “olhando para esta questão de um modo alagado, o apoio internacional à Ucrânia, até ao momento, tem sido bastante limitado”.

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