A distribuição de propaganda da supremacia branca e publicidade a eventos de grupos desta ideologia aumentaram 38% nos Estados Unidos em 2022, face a 2021, alcançando um número histórico no país, revela um relatório da Liga Antidifamação norte-americana.

De acordo com o relatório anual da organização, os casos reportados passaram de 4.876 em 2021 para 6.751 em 2022, “o maior número de incidentes de propaganda jamais registado pela ADL”.

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O centro sobre extremismo da ADL realizou, no ano passado, um acompanhamento das atividades destes grupos, incluindo a distribuição em massa de panfletos anti-semitas, racistas e anti-LGBTQ.

Detetou ainda a distribuição de autocolantes, banners e cartazes, as projeções a laser de mensagens de ódio em prédios e estádios e reuniões presenciais de supremacistas brancos, entre outros.

O grande volume de distribuição de propaganda supremacista branca que estamos a documentar em todo o país é alarmante e perigoso“, disse o vice-presidente do centro, Oren Segal.

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Além do aumento geral de incidentes, 2022 também registou um aumento superior ao dobro de incidentes antissemitas, de 352 em 2021 para 852 em 2022, segundo o relatório da ADL.

A propaganda supremacista branca foi relatada em todos os estados, exceto no Havai, com a maior incidência no Texas, Massachusetts, Virgínia, Michigan, Pensilvânia, Califórnia, Utah, Flórida, Connecticut e Geórgia.