A Polícia Judiciária tem sob vigia 700 jovens na Área Metropolitana de Lisboa que pertencem a 30 gangues juvenis e que são responsáveis pelo aumento dos crimes de homicídio tentado.

De acordo com o Correio da Manhã, que cita dados da PJ, em 2022 registaram-se 405 tentativas de homicídio a nível nacional, um aumento de 63 relativamente ao ano anterior, e mais de 100 crimes de homicídios consumados.

Fonte da polícia sublinhou que “tem havido menos casos” desde o último trimestre de 2022, que os “números estabilizaram”, mas explica que os criminosos são na “esmagadora maioria jovens” entre os 16 e os 23 anos, e que “já têm destreza com a arma”.

“Registaram-se muitos tiros nas pernas. Os criminosos já têm destreza com a arma para, em stress, não atirar a zonas letais, e conhecimento da lei para passarem o ‘aviso’ aos rivais sem matar”, segundo confirmou fonte da PJ em declarações ao jornal. As autoridades consideram ainda que um dos maiores desafios é fazer com que os jovens entendam que “não existe impunidade”.

Além do trabalho de intervenção feito pela PSP e pela GNR, as autoridades procuram fazer investigação nas ruas e retirar o jovens destes contexto. O objetivo é mesmo “paulatinamente dar ‘machadadas’ nos grupos e fazer-lhes mossa”. Para que tal aconteça, há um acompanhamento de tudo o que se passa na internet, nomeadamente através da música, um veículo usado nos gangues para transmitir mensagens aos rivais.

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