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O parlamento letão (Saeima) aprovou esta quarta-feira uma lei que restabelece gradualmente o serviço militar obrigatório na república báltica, 16 anos depois de o ter trocado pelo regime de voluntariado.
Aprovada por 68 votos contra 11 — o parlamento tem 100 deputados —, a lei prevê o primeiro recrutamento de jovens para as forças armadas este verão.
A redação da agora lei começou no ano passado, depois da invasão da Ucrânia pela Federação Russa.
Os homens letões vão cumprir o serviço militar durante um ano, depois de atingirem os 18 anos. As mulheres não vão estar sujeitas a esta obrigatoriedade, mas podem candidatar-se a prestar o serviço militar, entre os 18 e os 27 anos.
A obrigatoriedade entra em vigor a 1 de janeiro de 2024, no caso em que os candidatos voluntários não preencham as quotas de recrutamento definidas.
“A introdução do Serviço de Defesa Nacional é a resposta da Letónia à nova situação de segurança na nossa região, porque vemos pela experiência da Ucrânia que sem uma sociedade moralmente estável e preparada é impossível enfrentar um agressor”, declarou a ministra da Defesa, Inara Murniece, em comunicado.
Os outros Estados bálticos — Estónia e Lituânia — já têm o serviço militar obrigatório.