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  • Bom dia.

    Este liveblog termina aqui. Continua a acompanhar todas as notícias relativas à guerra na Ucrânia, que pode encontrar aqui.

    Lavrov diz que paz com Ucrânia depende de uma “nova ordem mundial”

  • Ponto de situação. O que se passou durante a tarde e a noite?

    • O embaixador russo junto das Nações Unidas acusou Portugal, Espanha e Alemanha de terem retirado “centenas” de crianças ucranianas às suas mães para as colocar em estruturas de acolhimento nos respetivos territórios, tendo apresentado testemunhos destes alegados casos;

    • Fontes do Ministério dos Negócios Estrangeiros repudiaram “firmemente” as declarações do embaixador russo. Já o presidente da Associação dos Ucranianos em Portugal, Pavlo Sadokha, que descreveu como “propaganda” a acusação, admitiu que o caso denunciado pelos russos, de uma mulher chamada Alina que diz que o filho “foi levado pelo sistema juvenil em Portugal”, é verdadeiro, mas que a criança “não foi retirada sem razão”;

    • Volodymyr Zelensky firmou um memorando conjunto com o governo polaco para a reconstrução da Ucrânia, bem como um acordo para a produção conjunta de munições para tanques. Numa conferência de imprensa conjunta com Zelensky em Varsóvia, o Presidente polaco Andrezj Duda exaltou a coragem do povo ucraniano;

    • Numa cerimónia de receção a novos embaixadores na Rússia, Vladimir Putin disse que o seu país “continuará a ser um centro respeitado e soberano da política mundial”, ao mesmo tempo que alertou para o deteriorar de relações com o Ocidente, diz a Sky News;

    • Aleksander Lukashenko chegou à Rússia para uma cimeira de dois dias com o Presidente russo, avança a agência estatal bielorrussa Belta. Os chefes de Estado russo e bielorrusso tiveram uma primeira reunião informal esta noite, onde discutiram “uma série de assuntos cobrindo as relações bilaterais entre Rússia e Bielorrússia”. Nas primeiras declarações públicas à margem da cimeira Lukashenko e Putin não mencionaram o assunto da Ucrânia;

    • Antes, Vladimir Putin acusou o Ocidente de ser responsável por “ataques terroristas” na Rússia e nos territórios ucranianos ocupados. Numa reunião do Conselho de Segurança do Kremlin, o Presidente russo alegou que “ataques terroristas tendo como alvos responsáveis de governo, de segurança, jornalistas, figuras públicas, professores de escolas e universidades, acontecem regularmente”. O porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos EUA, John Kirby, refutou as acusações;

    • Citado pelo The Guardian durante uma conferência de imprensa em Bruxelas, o secretário de Estado norte-americano Anthony Blinken disse que “não há duvidas de que ele está preso injustamente na Rússia. A porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros russos, Maria Zakharova, afirmou que o acesso consular dos EUA a Gershkovich, detido numa prisão de Moscovo, “está a ser resolvido”. Zakharova considerou ainda os pedidos de libertação do jornalista como “hipócritas”;

    • A comissária russa para a infância, alvo de um mandado de captura do Tribunal Penal Internacional (TPI), negou hoje a deportação ilegal de menores ucranianos numa polémica reunião informal do Conselho de Segurança da ONU;

    • O secretário-geral da NATO advertiu a China de que seria “um erro histórico” se Pequim decidisse enviar armamento para a Rússia. Jens Stoltenberg acusou Pequim de propagar a narrativa do Kremlin e fortalecer a sua economia. “A China recusa-se a condenar a agressão russa, ecoa a propaganda da Rússia e impulsiona a economia russa”;

    • Um incêndio deflagrou num edifício do Ministério da Defesa russo, no centro de Moscovo, de acordo com a agência russa Tass. A informação foi confirmada pelos serviços de emergência, que avançam que o incêndio recebeu o “segundo grau” de gravidade.

  • Ucrânia diz estar disposta a negociar com a Rússia se contra-ofensiva chegar à Crimeia

    Kiev diz estar disposto a voltar à mesa das negociações para discutir o futuro da Crimeia caso a sua contra-ofensiva seja bem sucedida.

    Ao Financial Times, Andrew Sybiha, um dos conselheiros do Presidente da Ucrânia, revelou que “se alcançarmos os nossos objetivos estratégicos no campo de batalha, e quando estivermos na fronteira administrativa da Crimeia, estaremos prontos a abrir uma página diplomática para discutir este assunto”.

    As declarações são o sinal mais claro de que a Ucrânia poderá regressar à mesa das negociações depois de ter cortado a comunicação com o lado russo em abril de 2022. No entanto Sybiha deixou claro que não exclui “a libertação da Crimeia por via do nosso exército”.

  • Zelensky cumprimenta multidão que o aplaude em Varsóvia

    No Twitter, Volodymyr Zelensky partilhou um vídeo no qual se mostra a cumprimentar uma multidão em Varsóvia. Na capital polaca, centenas de pessoas juntaram-se para ver e aplaudir Zelensky, que fez um breve discurso em ucraniano para os polacos. “Juntos! Lado a lado em tudo”, pode ler-se na descrição do post do Presidente ucraniano.

  • Associação de ucranianos explica que caso de crianças em Portugal é real, mas não foram retiradas "sem razão"

    O presidente da Associação dos Ucranianos em Portugal, Pavlo Sadokha, classificou hoje como “pura propaganda” as declarações do embaixador russo junto da ONU que acusou Portugal de retirar crianças ucranianas às suas mães.

    Pavlo Sadokha afirmou, numa reação à Lusa, que Vasily Nebenzya é um “embaixador propagandista”, que “sempre fez declarações de propaganda que não correspondem à verdade”.

    Sadokha adiantou que a propaganda russa “começou a gravar vídeos com refugiados ucranianos, mas manipulando os casos, mostrando que as crianças refugiadas da Ucrânia estão desprotegidas nos países da União Europeia”.

    O embaixador russo junto das Nações Unidas acusou hoje Portugal, Espanha e Alemanha de terem retirado centenas de crianças ucranianas às suas mães para as colocar em estruturas de acolhimento nos respetivos países, tendo apresentado vídeos de testemunhos de alegados casos numa reunião informal do Conselho de Segurança, órgão a que a Rússia preside este mês, para abordar “as medidas tomadas pelas autoridades russas para retirar crianças em perigo”.

    Num desses vídeos surge uma mulher que se identifica como Alina Komisarenko, natural da cidade ucraniana de Zaporijia, e que relata que o seu filho “foi levado pelo sistema juvenil em Portugal”.

    O presidente da Associação dos Ucranianos em Portugal referiu à Lusa que “o caso é verdadeiro”, a “criança foi retirada” à mãe pela comissão de proteção de menores, mas “não foi retirada sem razão”.

    “A criança não foi roubada”, frisou Pavlo Sadokha, acrescentando que a comissão “tinha de reagir” em relação ao caso “da mesma maneira” que reagiria se uma criança, em idênticas circunstâncias, fosse de outra nacionalidade, “seja ucraniana, seja russa…”.

    Sem especificar as razões que levaram à retirada do menor à mãe, alegando que o caso está a ser investigado, Sadokha assinalou que a associação está a “tentar ajudar” a mulher, que “está num estado emocionalmente difícil, com o marido na Ucrânia”.

    Pavlo Sadokha sublinhou, ainda, que o Estado português “está a dar uma especial atenção às crianças refugiadas da Ucrânia”.

    O embaixador russo Vasily Nebenzya acusou os países ocidentais de quererem abafar que países europeus, dando como exemplo Portugal, Espanha e Alemanha, estão a retirar crianças aos refugiados ucranianos.

    Vasily Nebenzya alegou que “crianças pequenas estão a ser levadas para centros de acolhimento por pessoas estranhas” e que “as mães que estão a tentar recuperar as crianças são ameaçadas com processos criminais”.

  • Primeiras declarações de Putin e Lukashenko à entrada para cimeira de dois dias

    Nas primeiras declarações públicas à margem da cimeira de dois dias em Moscovo, Alexander Lukashenko e Vladimir Putin não mencionaram o assunto da Ucrânia.

    “Devo dizer que fizemos muito no âmbito da nossa cooperação em diversas áreas”, referiu o Presidente russo, citado pela Sky News. “Vamos discutir tudo isso amanhã – a nossa cooperação no plano internacional, e em resolver conjuntamente questões relacionadas com a segurança dos nossos Estados”.

    O porta-voz do Kremlin, Dimitry Peskov referiu na semana passada que a Ucrânia estaria entre os assuntos na agenda dos dois chefes de Estado.

  • Putin recebe Lukashenko para abordar armas nucleares e planos de paz

    O Presidente russo, Vladimir Putin, recebeu hoje no Kremlin o homólogo da Bielorrússia, Alexander Lukashenko, para abordar o envio de armas nucleares táticas para território bielorrusso e o plano de paz para a Ucrânia proposto por Minsk.

    No início do encontro, Putin agradeceu a visita ao aliado bielorrusso, com Lukashenko a responder que a Rússia e a Bielorrússia “não cairão”, segundo informou a agência de notícias russa Interfax.

    Segundo o Kremlin (Presidência russa), o encontro de hoje teve um caráter informal e antecede uma reunião, agendada para quinta-feira, do conselho supremo da União Estatal, uma aliança que integra os dois países.

    Liderada por Alexander Lukashenko desde 1994, a Bielorrússia, país vizinho da União Europeia (UE), está ligada a Moscovo por um tratado que criou a União Estatal. O tratado, que atualizou um acordo de 1997, foi assinado por Putin e Lukashenko em 08 de dezembro de 1999.

    Putin anunciou recentemente um acordo com Minsk para o envio de armas nucleares táticas. Na terça-feira, os dois países anunciaram o início da instrução de soldados bielorrussos no uso deste armamento.

    O líder russo explicou que Lukashenko tinha solicitado este envio por diversas ocasiões, e argumentou que os Estados Unidos fazem o mesmo há décadas com os seus chamados países satélites na Europa.

    Putin acrescentou que os silos destinados a recolher este armamento estarão prontos em julho, apesar de frisar que Minsk já possui aviões com capacidade para transportar ogivas nucleares.

    Na semana passada, Lukashenko admitiu pedir à Rússia armas nucleares estratégicas, incluindo mísseis intercontinentais, em caso de necessidade.

    “Não nos deteremos perante nada na hora de defender os nossos países e os nossos povos”, afirmou na ocasião.

    Numa referência ao plano de paz para a Ucrânia proposto por Minsk, o líder bielorrusso propõe um cessar-fogo no qual nenhuma das partes possa mobilizar tropas ou armamento, bem como o início de negociações sem condições prévias.

  • EUA negam acusações russas de ataques terroristas

    O porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos EUA já veio refutar as acusações de Vladimir Putin, que hoje afirmou que o Ocidente tem sido responsável por “ataques terroristas” na Rússia.

    Citado pela CNN Internacional, John Kirby garantiu que os EUA “não possibilitam nem encorajam os ucranianos a atacar fora da Ucrânia” acrescentando que as informações obtidas pelos serviços de inteligência norte-americanos são usadas para permitir que “as forças ucranianas se defendam e recuperem o território que os russos roubaram quando os invadiram”.

  • Letónia reintroduz serviço militar obrigatório

    O parlamento letão (Saeima) aprovou hoje uma lei que restabelece gradualmente o serviço militar obrigatório na república báltica, 16 anos depois de o ter trocado pelo regime de voluntariado.

    Aprovada por 68 votos contra 11 — o parlamento tem 100 deputados —, a lei prevê o primeiro recrutamento de jovens para as forças armadas este verão.

    A redação da agora lei começou no ano passado, depois da invasão da Ucrânia pela Federação Russa.

    Os homens letões vão cumprir o serviço militar durante um ano, depois de atingirem os 18 anos.

  • Governo "repudia firmemente" acusações do embaixador russo na ONU sobre roubo de crianças por Portugal

    O Governo repudiou “firmemente” as declarações do embaixador russo na Organização das Nações Unidas, Vassily Nebenzia, em que o responsável diplomático acusou as autoridades portuguesas de roubarem crianças ucranianas.

    Ao Observador, fonte do Ministério dos Negócios Estrangeiros reafirmou também o seu “apoio à Ucrânia” nas “diferentes dimensões”, incluindo no “acolhimento de ucraniano deslocados” e que foram “vítimas da agressão da Rússia no seu país”.

  • 49 países, incluindo Portugal, criticam tentativa russa de "espalhar desinformação" na ONU sobre deportação de crianças

    Um lote de 49 países, do qual Portugal faz parte, criticaram hoje a tentativa de a Rússia “espalhar desinformação” numa reunião do Conselho de Segurança das Nações Unidas.

    Na reunião, os 49 signatários acusam as autoridades russas de terem deportado 19.500 crianças ucranianas para a Rússia.

    “Condenamos as ações da Federação Russa na Ucrânia, incluindo a deportação forçada de crianças ucranianas, assim como outras graves violações contra crianças cometidas pelas forças russas na Ucrânia”, lê-se no comunicado assinado hoje.

  • Polónia e Ucrânia assinam acordo para produção conjunta de tanques

    Volodymyr Zelensky firmou esta quarta-feira um memorando conjunto com o governo polaco para a reconstrução da Ucrânia, bem como um acordo para a produção conjunta de munições para tanques, de acordo com o El Mundo.

    O anúncio foi tornado público pelo primeiro-ministro polaco, Mateus Morawiecki. Em declarações aos meios de comunicação, o chefe de Governo polaco sublinhou que “a Polónia foi o primeiro país a advertir a Rússia e a apoiar a Ucrânia. Agora queremos ser os primeiros a participar na reconstrução do país”.

  • Comissária russa visada pelo TPI nega na ONU deportação ilegal de menores ucranianos

    A comissária russa para a infância, alvo de um mandado de captura do Tribunal Penal Internacional (TPI), negou hoje a deportação ilegal de menores ucranianos numa polémica reunião informal do Conselho de Segurança da ONU.

    “Opomo-nos a esta oradora (…), uma mulher acusada de um crime de guerra, que está envolvida na deportação e rapto de crianças das suas casas”, declarou à imprensa, antes do encontro, a embaixadora norte-americana, Linda Thomas-Greenfield.

    De acordo com a comissária, desde fevereiro de 2022, várias regiões russas acolheram mais de cinco milhões de habitantes da Ucrânia, dos quais 700.000 eram crianças.

    “Todos eles vieram com filhos, com pais, familiares ou com os seus tutores legais. Entre essas crianças, havia 2.000 de orfanatos ou lares adotivos. Elas vieram com seus guardiões ou outras pessoas responsáveis por elas”, argumentou.

  • Falha de emergência na origem do incêndio no Ministério da Defesa russo

    Uma falha de emergência terá estado na origem do incêndio desta tarde no edifício do Ministério da Defesa russo. A informação foi avançada pela agência estatal russa Tass, que cita fonte dos serviços de emergência no local.

  • Ministra ucraniana insta cidadãos a abandonarem territórios ocupados

    Numa aparente referência a uma iminente ofensiva ucraniana, a ministra ucraniana para a Reintegração dos Territórios Temporariamente Ocupados avisou as populações dos territórios ocupados pela Rússia para “abandonarem” ou “se prepararem para o que aí vem.

    “Aconselho os ucranianos nos territórios temporariamente ocupados que, ou fujam para países terceiros, ou se preparem: já sabem o que têm de fazer“, disse Iryna Vereshchuk, numa mensagem publicada no seu canal de Telegram Telegram.

    “O principal é protegerem-se e aos vossos filhos”, salientou ainda a governante.

    Ucrânia Telegram

  • Putin pediu que preparassem bunker para visita de Estado ao Cazaquistão

    Durante a visita de outubro ao Cazaquistão, o Presidente pediu que preparassem um bunker na embaixada da Rússia em Astana. Ex-guarda-costas diz que Putin é obcecado pela segurança.

    Putin pediu que preparassem bunker para visita de Estado ao Cazaquistão

  • Coluna de fumo e fogo visível vinda do Ministério da Defesa russo

  • Presidente da Polónia elogia coragem da Ucrânia

    Numa conferência de imprensa conjunta com Volodymyr Zelensky, que está hoje de visita Polónia, Andrezj Duda exaltou a coragem do povo ucraniano.

    Estamos todos cientes de que a Ucrânia se está a defender corajosamente da agressão russa. Honestamente, há 400 dias atrás, quando a Rússia começou a sua invasão da Ucrânia, ninguém esperava que fossem tão corajosos. Tal acontece também porque têm um presidente tão corajoso”, referiu o Presidente polaco.

    Pela sua parte, Zelensky agradeceu o apoio durante a guerra, e antecipou um futuro risonho para os dois países. “Tenho a certeza de que temos um grande futuro pela frente, assim que vençamos [a guerra].

  • Incêndio em curso em edifício do Ministério da Defesa da Rússia

    Um incêndio está em curso num edifício do Ministério da Defesa russo, no centro de Moscovo, de acordo com a agência russa Tass.

    A informação foi confirmada pelos serviços de emergência, que avançam que o incêndio recebeu o segundo grau de gravidade.

  • Blinken: “não há dúvida” de que jornalista do Wall Street Journal foi “preso injustamente”

    Os Estados Unidos garantiram estar a trabalhar diligentemente para libertar Evan Gershkovich, o jornalista do Wall Street Journal detido na Rússia.

    Citado pelo The Guardian durante uma conferência de imprensa em Bruxelas, o secretário de Estado norte-americano Anthony Blinken é peremptório: “Na minha cabeça, não há duvidas de que ele está preso injustamente na Rússia.

    A porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros russos, Maria Zakharova, afirmou hoje que o acesso consular dos EUA a Gershkovich, detido numa prisão de Moscovo, “está a ser resolvido”. Zakharova considerou ainda os pedidos de libertação do jornalista como “hipócritas”.

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