De um lado, o FC Barcelona acena-lhe com juras de amor, do outro, a Arábia Saudita mostra-lhe 362 milhões de euros por ano para o tentar levar para o Médio Oriente. O que parece certo é que o tempo de Lionel Messi no Paris Saint-Germain está cada vez mais perto do fim naquilo que se pode considerar um amor não consumado, visto que a equipa francesa voltou a falhar a conquista da Liga dos Campeões, o grande objetivo da equipa ao longo das últimas épocas.

Na Arábia Saudita, a expectativa é ter Lionel Messi e Cristiano Ronaldo a disputarem novamente o mesmo campeonato. O governo saudita está satisfeito com o impacto que o português tem tido no Al Nassr. Os políticos do país revelaram ao The Telegraph que o público nos estádios tem duplicado de ano para ano, sendo que as mulheres estão cada vez mais envolvidas no meio futebolístico. Desta forma, de acordo com a mesma fonte, o governo está disposto a pagar 362 milhões de euros por ano a Messi para trazer ainda mais reputação ao campeonato, fazendo da Arábia Saudita uma referência no panorama futebolístico. Com este ordenado o campeão do mundo tornar-se-ia o jogador mais bem pago de sempre.

O empenho dos sauditas em levarem Messi para o país, onde jogaria no Al Hilal, o rival do Al Nassr de Cristiano Ronaldo, enquadra-se no plano do príncipe Mohammed bin Salman em desenvolver várias áreas culturais do país até 2030, onde o desporto se inclui, e que pode ter como ponto alto a receção do Mundial. Aliás, Lionel Messi é já embaixador do turismo da Arábia Saudita, motivo pelo qual viajou até ao país mesmo não tendo autorização do Paris Saint-Germain para o fazer, o que levou o clube parisiense a suspender o jogador por duas semanas. No entanto, há mais interessados no campeão do mundo pela Argentina.

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A falta de competitividade do Paris Saint-Germain que levou a equipa a ficar longe da luta pela Liga dos Campeões é um dos motivos que tem sido apontado para o argentino querer abandonar a capital francesa. Daí que uma ida para a Arábia Saudita configurasse uma reformulação considerável das expectativas do jogador. Essa é a janela de oportunidade que o FC Barcelona tenta aproveitar para trazer de volta Messi. A Marca refere que a ida do sete vezes Bola de Ouro para a Catalunha, onde jogaria a Champions, continua a ser um desejo do presidente do clube, Joan Laporta, e também dos adeptos que cantam o nome do argentino ao minuto dez de cada jogo. Ainda assim, a equipa blaugrana vai estar afastada do Camp Nou na próxima temporada devido às obras de remodelação do estádio, o que pode constituir uma dificuldade acrescida na época do FC Barcelona.

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O Paris Saint-Germain lidera a Liga Francesa, mas foi derrotado na última jornada, em casa, diante do Lorient, por 3-1. O treinador, Christophe Galtier, tem o lugar em risco após uma época em que caiu nos oitavos de final da Liga dos Campeões, frente ao Bayern Munique, e onde não se tem destacado claramente dos rivais nas competições internas, estando, mesmo com um plantel de luxo, a apenas cinco pontos do segundo classificado, o Olympique de Marselha, com cinco jornadas para disputar no campeonato. Messi foi insultado por uma multidão de adeptos que se reuniu junto das instalações do clube para demonstrar o desagrado com a viagem do argentino à Arábia Saudita.