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A Rússia disse este domingo ter abatido 22 drones ucranianos que sobrevoavam o Mar Negro, perto da Crimeia. E também terá abatido um drone que se dirigia para uma base militar a nordeste de Moscovo. Na mesma região, um caça russo terá intercetado um avião polaco e, por entre manobras “agressivas e perigosas”, as duas aeronaves quase chocaram uma com a outra.

Estes são alguns dos principais destaques do 438.º dia da guerra na Ucrânia. Veja aqui um resumo das principais notícias.

O Ministério da Defesa da Rússia garantiu que abateu 22 drones ucranianos sobre o Mar Negro, depois de o governador russo da Crimeia, Mikhail Razvozhaev, ter acusado a Ucrânia de uma tentativa de ataque com equipamentos não tripulados.

Também neste domingo, a Rússia disse ter travado um ataque usando drones ucranianos que iam atacar uma base militar a nordeste de Moscovo. Segundo comunicado do FSB, o alvo deste alegado ataque era um aeródromo militar que fica a uma distância de 700 quilómetros da fronteira com a Ucrânia. Foi detido um conjunto de pessoas que faziam parte de um “grupo de sabotagem” que estavam na região russa de Tula, a sul de Moscovo, pessoas que tinham recentemente vindo da Ucrânia.

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Um caça russo intercetou um avião polaco no Mar Negro e, por entre manobras “agressivas e perigosas”, as duas aeronaves quase chocaram uma com a outra. “Cerca de cinco metros” foi a distância que, segundo Varsóvia, chegou a separar a aeronave polaca do avião russo que passou mesmo à frente do seu nariz, numa altura em que o aviador polaco tinha perdido (temporariamente) o controlo do seu avião e estava a perder altitude.

Seis membros das equipas de emergência foram mortos pelos bombardeamentos russos em Kherson, de acordo com autoridades locais. Os bombardeamentos naquela cidade ucraniana foram feitos com recurso a drones, segundo a procuradoria-geral ucraniana.

Yevgeny Prigozhin, o líder do grupo Wagner, diz que já lhe foram prometidas mais munições e equipamentos militares. Isto depois de o mesmo responsável ter, há alguns dias, ameaçado retirar-se da cidade ucraniana de Bakhmut queixando-se de falta de apoio por parte do Kremlin.

Um tribunal de Berlim autorizou a exibição de bandeiras russas diante do monumento ao exército soviético em Tiergarten, em 9 de maio, comemorado na Rússia como o dia da vitória sobre a Alemanha nazi, noticiou a EFE.

O diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) revelou crescente preocupação sobre a segurança da central nuclear de Zaporijia, no sudeste da Ucrânia, considerando que a situação está a tornar-se potencialmente perigosa.

A Ucrânia diz ter eliminado mais de 193 mil soldados russos desde o início do conflito, a 24 de fevereiro de 2022. Não revelando, como nunca fez, as perdas para as suas próprias fileiras, as forças armadas ucranianas estimam 194.430 combatentes russos neutralizados – mais 660 só nas últimas 24 horas.