Doze pessoas morreram na sequência de ataques aéreos israelitas, esta terça-feira, na Faixa de Gaza, de acordo com o ministério da Saúde do território controlado pelo movimento islâmico palestiniano Hamas, segundo a televisão árabe Al jazeera.

Entre os mortos encontram-se mulheres e crianças, disse o ministério, sem especificar a identidade das vítimas.

Em Rafah, no sul da Faixa de Gaza, um fotógrafo da agência de notícias France-Presse (AFP) viu o corpo de um homem identificado como Jihad Ghannam, dirigente do braço armado da Jihad Islâmica Palestiniana.

Entretanto, em comunicados à imprensa, o exército israelita anunciou que tinha como alvo três dirigentes da Jihad Islâmica, movimento que qualifica de terrorista: dois na Faixa de Gaza, Jihad Ghannam e Khalil Al-Bahtani, e outro na Cisjordânia, Tareq Ezzdine.

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Um jornalista da AFP observou, em Gaza, um prédio em chamas após os ataques noturnos e ambulâncias a retirarem as vítimas.

Os ataques aéreos, que começaram pouco depois das 02h00 da manhã (00h00 em Lisboa), ainda estavam a decorrer por volta das 03h50 (01h50), segundo os jornalistas da AFP em Gaza, onde se ouviu uma nova explosão no leste da cidade.

As explosões ocorrem menos de uma semana após o anúncio de uma trégua sob mediação egípcia, que se seguiu a uma nova escalada de violência entre o exército israelita e a Jihad Islâmica, na sequência da morte, numa prisão israelita, de um líder do movimento islâmico, que estava em greve de fome há três meses.

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