O segundo dia de buscas na barragem do Arade, no Algarve, para encontrar indícios que possam desvendar o que aconteceu a Madeleine McCann há 16 anos, terminou pelas 18h00 sem se conhecerem os resultados.
Durante a manhã do segundo dia consecutivo da investigação policial, foram visíveis trabalhos de desmatação em diversos locais junto a um dos braços da bacia da barragem, local que tem sido alvo de especial atenção das autoridades policiais.
Elementos da Proteção Civil e dos Sapadores Florestais munidos com motosserras, roçadoras e um destroçador de mato efetuaram a limpeza de zonas perto de aglomerados de árvores e arbustos.
Maddie. Novas buscas, o mesmo mistério. O que se sabe até agora?
Apesar das movimentações no terreno, acompanhadas por investigadores das polícias portuguesa, britânica e germânica, não foram reportados quaisquer indícios ou elementos que possam ajudar a desvendar o desaparecimento de Maddie McCann em maio de 2007.
Durante a tarde não foram visionados trabalhos no terreno, mas apenas a entrada e saída dos investigadores das tendas instaladas perto do local numa das margens da bacia da barragem do Arade.
Inicialmente anunciadas para decorrerem num período de dois dias – terça e quarta-feira -, as buscas deverão prosseguir na quinta-feira, de acordo com informações que circularam entre os profissionais de comunicação social e que a Lusa tentou, sem sucesso, confirmar junto da Polícia Judiciária.
Contudo, as tendas que acolhem os investigadores permaneciam pelas 19h30 instaladas no local dos trabalhos.
A menina de origem britânica desapareceu de um aldeamento turístico na Praia da Luz, no concelho de Lagos, onde estava a passar férias com os pais e os irmãos, a cerca de 50 quilómetros do local onde decorrem estes trabalhos.
As buscas foram requeridas pela polícia germânica por suspeitar do envolvimento de um cidadão alemão no desaparecimento da criança, e que alegadamente frequentava aquele local na barragem do Arade, no concelho de Silves, no distrito de Faro.
A realização destas buscas em 2023, 16 anos depois do desaparecimento, estão a ser acompanhadas pela Polícia Metropolitana de Londres e pela Polícia Judiciária, com o apoio da Guarda Nacional Republicana, Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil e Bombeiros Voluntários de Silves.