A diocese do Porto tem dois novos bispos auxiliares após nomeação do Papa Francisco, designadamente Joaquim Dionísio e Roberto Mariz, anunciou esta sexta-feira o bispo do Porto, Manuel Linda, numa nota episcopal. Além destas nomeações, o Papa Francisco aceitou ainda a renúncia de Pio Alves, até agora auxiliar desta diocese, sublinhou.

“Trata-se, de facto, de dois novos ‘reforços’ que em muito contribuirão para o bem da nossa diocese, já que a sua formação e experiência pastoral é rica e variada”, referiu Manuel Linda.

Segundo a nota episcopal, publicada na página oficial da diocese, Joaquim Proença Dionísio, de 54 anos, estava ao serviço da Diocese de Lamego, no distrito de Viseu, onde foi nomeado cónego da Sé de Lamego, pároco e reitor do Santuário da Lapa.

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Detentor de um mestrado em Teologia Dogmática pelo Institut Catholique de Paris, em França, o novo bispo auxiliar do Porto foi pároco em várias paróquias, capelão de comunidades de língua portuguesa na Alemanha e na França, reitor do Seminário Maior de Lamego, diretor do semanário diocesano Voz de Lamego e da Comissão Diocesana das Vocações e Ministérios e presidente da Direção do Centro Diocesano de Promoção Social.

Já Roberto Rosmaninho Mariz, de 49 anos, cónego da Sé de Braga, tem uma licenciatura em Sociologia pela Universidade do Minho e um doutoramento em Estudos da Religião pela Faculdade de Teologia da Universidade Católica.

É pároco de S. José de S. Lázaro e de S. Pedro de Lomar, em Braga, e presidente dos respetivos centros sociais, membro do Núcleo Executivo do Fundo Arquidiocesano “Partilhar com Esperança”, orientador pastoral dos seminaristas do 6.º ano de Teologia na área da Pastoral Social – Doutrina Social da Igreja e ecónomo da arquidiocese, especificou o bispo.

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Manuel Linda salientou que os novos bispos auxiliares serão ordenados nas respectivas dioceses, nomeadamente Joaquim Dionísio em Lamego a 16 de julho e Roberto Mariz em Braga a 23 de julho. No documento, o bispo do Porto agradeceu ainda ao bispo auxiliar, Pio Alves, que renunciou ao cargo.

Sábio, disponível, próximo e solícito, o senhor Pio conquistou a simpatia daqueles com quem mais de perto lidou e demonstrou sempre uma grande finura de análise dos muitos processos com que lidou, mormente na Comissão Diocesana de Infraestruturas e Bens Culturais”, afirmou.

Por sua vez, a Conferência Episcopal Portuguesa espera que a nomeação “contribua para a renovação da Igreja em Portugal, particularmente neste processo sinodal” que se está a viver até ao outono de 2024.