A Fed (Reserva Federal dos Estados Unidos) estancou a subida que tinha vindo a concretizar, nas últimas reuniões, nas taxas de juro. Na reunião desta semana, que terminou esta quarta-feira, 14 de junho, manteve as taxas ao nível que tinha deixado na decisão anterior, de maio. Mas já assumiu que não fica assim.

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Nessa altura, Jerome Powell já tinha antecipado que seria a última subida (subiu, em maio, 25 pontos). E assim na reunião de junho manteve a taxa de juro de referência no intervalo entre 5% e 5,25%.

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Com a reunião de maio, foram 10 subidas consecutivas que agora terminam.

Em comunicado a Fed explica que os indicadores recentes sugerem que “a atividade económica continuou a expandir-se a um ritmo moderado. Os ganhos no emprego foram robustos nos últimos meses e a taxa de desemprego continua baixa. A inflação continua elevada”. mas, acrescenta, “o sistema bancário norte-americano está sólido e resiliente”, uma referência importante depois da queda de alguns bancos ligados mais a Sillicon Valley e aos criptoativos.

No entanto, o aperto nas condições creditícias para famílias e empresas deverão pesar na atividade económica, nas contratações e na inflação, ainda que a extensão destes efeitos “continuem incertos”.

O comité da Fed reforça que continua muito atento aos riscos inflacionistas, já que mantém o objetivo de colocar a taxa nos 2% no longo prazo.

A inflação em maio nos Estados Unidos aumentou 4% no homólogo, o mínimo de dois anos. É o valor mais baixo desde março de 2021.

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É por isso que avança já que vêm aí mais subidas. Devem chegar mais duas subidas de 25 pontos base antes do final deste ano. Assim vai durante as próximas seis semanas (até à próxima reunião, de 25 e 26 de julho) avaliar os impactos da política monetária, na medida em que o combate à inflação continua.

Esta quinta-feira o BCE também vai divulgar a sua decisão de política monetária, esperando-se no entanto que o banco central da zona euro ainda mantenha subidas nas taxas.

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