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O incêndio numa zona de mata do Lumiar, em Lisboa, que ameaçou zonas residenciais, uma creche e um lar de idosos, já estará sob controlo. No total, 400 pessoas foram retiradas. A informação foi confirmada por fonte do Comando dos Bombeiros Sapadores de Lisboa à Rádio Observador, que indica que passado cerca de duas horas, às 16h39, o fogo foi dominado.

Há a registar cinco vítimas, quatro por inalação de fumos e uma que torceu o pé durante a evacuação dos espaços, tendo sido todas assistidas no local, referiu Alexandre Rodrigues. As vítimas estavam no Colégio Manuel Bernardes, uma criança e um adulto que torceu o pé, e três idosos no lar Opus Dei, adiantou.

O incêndio levou à evacuação do estabelecimento de ensino e de um lar de idosos devido ao perigo de inalação de fumo. Ao que o Observador apurou, trata-se do Colégio Manuel Bernardes e da Residência Somos Vida, respetivamente. De acordo com a agência Lusa, foram retiradas 27 pessoas do Somos Vida e 20 pessoas do Opus Dei. Foram ainda retiradas 300 crianças e 50 adultos do Colégio Manuel Bernardes e 50 pessoas de habitações próximas devido ao fumo.

O alerta foi dado por volta das 15h43. Vários meios foram mobilizados para o local, e estão neste momento a tomar conta da ocorrência. De acordo com o site da Proteção Civil, no terreno estiveram 71 operacionais e 20 viaturas de apoio.

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Relativamente a danos materiais, há apenas a registar no campo sintético do Colégio Manuel Bernardes, apontou.

Uma moradora disse à agência Lusa que “o fumo muito forte que se fazia sentir” gerou “muita aflição” entre os moradores. “Pelas 14h30 começou a entrar muito fumo em minha casa e foi uma aflição, porque não se podia respirar. Tirei alguns pertences e os animais e saí”, relatou Maria do Carmo.

Outra testemunha, que estava no Colégio Manuel Bernardes, contou que a evacuação do edifício foi feita “tranquilamente”, embora algumas crianças tenham “entrado em pânico”.

O fogo deflagrou na Azinhaga Fonte Velha, Quinta do Olival, perto da Rua Daciano Costa e do Clube de Ténis Paço do Lumiar.

Questionado sobre a origem do incêndio, o responsável do RSB disse que ainda se desconhece, estando “em fase de análise”, inclusive pela polícia.