No 2.º trimestre de 2023, a Polestar entregou a clientes um total de 15.800 unidades do seu modelo 2, o único que se comercializa actualmente. Isto representa um incremento das vendas próximo dos 36%, face ao período homólogo do ano transacto. Comparado com os primeiros três meses deste ano, o 2.º trimestre revelou um aumento das vendas de 29,5%.
Apesar da subida do número de veículos novos entregues a clientes na primeira metade do ano, a Polestar somou apenas 28.000 unidades comercializadas, muito longe do objectivo para o final de 2023, onde o construtor esperava atingir 80.000 carros vendidos. Daí que a marca tenha baixado as expectativas para um valor entre 60.000 e 70.000 unidades, o que representa uma redução entre 12,5% e 25% dos objectivos anunciados há apenas seis meses.
Caso a Polestar venha a conseguir comercializar entre 60.000 e 70.000 veículos em 2023, este valor acaba por ser uma magra consolação para um construtor que viu as suas vendas aumentarem 80% de 2021 para 2022, onde subiram de 28.677 para 51.491 unidades. Isto significa que, a confirmarem-se as previsões actuais, a Polestar apenas vai crescer em 2023 entre 16,5% e 35,9%. Uma regressão importante face ao crescimento anterior, difícil de explicar numa altura em que o Polestar 2 introduziu um restyling ligeiro, mas acompanhado por importantes melhorias na mecânica e baterias, que incrementaram substancialmente a autonomia.
A gama deste construtor sueco que produz na China e, em breve, nos EUA, vai começar a ser reforçada já a partir do final de 2023. Ao actual Polestar 2, o construtor vai juntar o SUV topo de gama 3 que será fabricado na fábrica da Volvo nos EUA, ainda este ano. Em 2024, será a vez de chegar ao mercado o Polestar 4, uma espécie de SUV coupé, para nesse mesmo ano arrancar a produção do Polestar 5, uma berlina com quatro portas. O último a chegar é o Polestar 6, modelo agendado para 2026 e que se assume como um coupé 2+2 com hard-top, inspirado no Polestar O2.