O número de pessoas retiradas por mar de duas praias de Rodes, Grécia, devido aos incêndios que assolam a ilha subiu para 2.000, informou este sábado o Corpo de Bombeiros grego.

Durante a tarde, já tinham sido retiradas 1.500 pessoas, mas ao final do dia o número aumentou.

Três navios da Guarda Costeira, um navio da Marinha, barcos pneumáticos militares e 30 barcos privados, incluindo barcos turísticos, foram utilizados na retirada da população, que decorreu “sem incidentes”, disse o porta-voz dos bombeiros, Yannis Artopios, citado pelo jornal Kathimerini.

A empresa Blue Star também disponibilizou um dos ferries para retirar pessoas da ilha. “São momentos trágicos. A destruição é inimaginável”, disse o governador regional Giorgios Hatzimarkos, num comunicado enviado à televisão pública Skai.

Os incêndios assolam a ilha há cinco dias e estão descontrolados em duas das quatro frentes, segundo a última estimativa oficial. Os habitantes que permanecem na ilha estão, na maioria dos casos, sem eletricidade, porque a central elétrica no sul de Rodes foi desligada por segurança.

No combate às chamas, trabalham no terreno 205 bombeiros gregos com 39 viaturas e com apoio de meios aéreos, tendo ainda sido mobilizados 31 bombeiros eslovacos.

O Ministério da Proteção Civil da Grécia emitiu um alerta de alto risco de incêndio para sete das treze regiões do país: Ática, Grécia Central, Peloponeso, Grécia Ocidental, Tessália, Egeu Meridional e Egeu Norte.

A Grécia define uma onda de calor como um período em que a temperatura ultrapassa os 39 graus, sendo que, até agora, o período mais longo foram os 11 dias registados em 1987.

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