O músico português David Fonseca vai voltar aos coliseus do Porto e de Lisboa em novembro de 2024, para celebrar 25 anos de carreira, mas também contará com um novo álbum, anunciou esta quinta-feira a promotora do artista.

A mais de um ano de distância, os concertos são anunciados para 15 de novembro no Coliseu do Porto e no dia seguinte no Coliseu dos Recreios, em Lisboa.

Embora diga que em 2024 haverá um novo álbum, David Fonseca explicou, em comunicado, que estes concertos nos coliseus são “de celebração de 25 anos de carreira”, pretexto para “construir em palco algo de diferente” e visitar “o processo criativo e a todas as canções que fazem parte desta história”.

“Este é um espetáculo que cruza música, performance e cinema, onde as histórias por trás de cada canção se revelam através de imagens, palavras e momentos multimédia”, referiu a nota de imprensa.

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David Fonseca festejou 50 anos em junho passado, aproveitando para celebrar também 25 anos de carreira, a contar da edição do álbum de estreia dos Silence 4, “Silence Becomes It”, em 1998.

David Fonseca: aos 50 anos, o miúdo está bem

Recentemente, David Fonseca lançou o tema “Paranoia”, um tema inédito composto a partir da desconstrução de “Borrow”, um dos primeiros sucessos dos Silence 4.

Nascido em Leiria em 1973, David Fonseca deu-se a conhecer através dos Silence 4, um quarteto pop rock que durou até 2001.

Em 2003, portanto há vinte anos, David Fonseca lançou “Sing me something new”, o primeiro de vários álbuns a solo.

David Fonseca integrou o coletivo Humanos, editou um tributo a David Bowie, manteve uma tradição de gravar canções de Natal, tem composto e produzido para outros artistas, como Sérgio Godinho e Cláudia Pascoal, e em 2012 editou o livro de fotografia “Right here, right now”.

O mais recente álbum, “Living Room Bohemian Apocalypse”, saiu em 2022 e foi descrito pelo próprio, em entrevista à agência Lusa, como um álbum visual em sete episódios, feito em contexto pandémico, com financiamento do programa Garantir Cultura

O álbum foi também o primeiro de David Fonseca em edição independente, já sem a Universal Music, da qual foi artista durante duas décadas.