Os hospitais de Lisboa mais próximos dos locais onde vão decorrer os principais eventos da Jornada Mundial da Juventude já estão a receber, nos respetivos serviços de urgência, peregrinos que procuram assistência hospitalar. No entanto, a afluência ainda é baixa: o Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Norte e o Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Central adiantaram ao Observador terem atendido cerca de 30 peregrinos até esta terça-feira de manhã.

No Hospital de Santa Maria, acorreu à urgência uma pessoa no domingo, dia em que a contabilização começou a ser feita. Esta segunda-feira, registaram-se 11 atendimentos de inscritos na JMJ e esta terça-feira, até às 16h, outros cinco, revelou fonte oficial do Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Norte, de que faz parte o Hospital de Santa Maria, num total de 17 pessoas. Todas as situações analisadas na urgência são pouco graves, nomeadamente casos de dores musculares.

Já o Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Central detalha, ao Observador, que “nove adultos, e seis doentes pediátricos” (16 peregrinos) foram vistos nos serviços de urgência dos Hospitais de São José e da Estefânia desde quinta-feira, dia 27 de julho. O centro hospitalar adianta que “tem havido um aumento na afluência às urgências em geral” nos últimos dias. Esta segunda-feira a afluência às três urgências do CHULC (Geral Polivante – Hospital de São José; Pediátrica – Dona Estefânia; Obstétrica-ginecológica – Maternidade Alfredo da Costa) foi 12% superior à do mesmo dia das últimas três semanas.

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“Registaram-se segunda-feira, 31 de julho, 797 atendimentos nas Urgências do CHULC, dos quais 495 na Urgência Geral Polivalente (H S. José) e 217 na Urgência Pediátrica (H Estefânia). Nas anteriores três segundas-feiras, a média geral de atendimentos foi de 715”, diz o CHULC, em resposta ao Observador.

Este centro hospitalar informa também que o “aumento fica a dever-se, em parte, à JMJ, mas, em maior medida, à resposta que o CHULC dá a limitações entretanto ocorridas em hospitais da região (encerramentos ao CODU)”.

Já o Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental diz que “é muito cedo para fazer contagens”. Ao Observador, o diretor clínico José Manuel Correia revelou apenas que a afluência não tem sido significativa.