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O Papa Francisco aterrou em Lisboa, esta quarta-feira, depois de uma viagem de cerca de três horas que teve início no aeroporto de Fiumicino, em Roma, pelas 7h50 locais (6h50 de Lisboa).

Durante a viagem, contrariamente às expectativas mais pessimistas dos jornalistas, o Papa Francisco percorreu a pé — munido apenas de uma bengala — todo o corredor do avião, para cumprimentar individualmente todos os jornalistas.

Nesse percurso, o Papa Francisco, sempre sorridente e sem poupar nas piadas, assinou livros, benzeu fotografias e recebeu várias ofertas — e garantiu ainda, ao saudar repórteres da agência italiana Ansa, que vai regressar de Lisboa “rejuvenescido” depois da Jornada Mundial da Juventude (JMJ).

Ao Observador, que pediu ao Papa Francisco uma assinatura na edição portuguesa da encíclica Fratelli Tutti, o Papa Francisco respondeu com uma brincadeira, pedindo em troca, entre risos, “Cem liras!”, referindo-se à antiga moeda italiana.

A bordo do avião seguiram 78 jornalistas de todo o mundo, incluindo 11 jornalistas portugueses. O Observador foi um dos meios de comunicação social portugueses a bordo da aeronave da ITA Airways que transportou o chefe da Igreja Católica de Roma para Lisboa.

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O avião partiu de Roma poucos minutos depois da hora marcada e, nos primeiros minutos do voo, foi servido a todos os passageiros um pequeno-almoço composto por croissants, crepes, ovos mexidos, presunto, sumos e iogurtes.

Pouco depois do pequeno-almoço, o Papa Francisco (que viajou sentado na primeira fila) surgiu na parte de trás da cabina do avião, onde estavam instalados os jornalistas para os saudar. Numa brevíssima declaração ao microfone do avião, Francisco agradeceu aos jornalistas pelo seu trabalho, antes de começar a percorrer o corredor da aeronave para cumprimentar os passageiros.

O Papa Francisco foi o último a sair da aeronave, para a pista da base aérea de Figo Maduro, onde foi recebido formalmente. Depois, a caravana automóvel do Papa encaminhou-se para o Palácio de Belém, para um encontro entre o Papa e o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.